Não vi nem ouvi o jogo de ontem. Só hoje, lendo o jornal Público no trabalho, tive oportunidade aceder ao relato do que se passou. Em honra à qualidade desse relato, que me satisfez, transcrevo aqui parte da peça que o jornalista Augusto Bernardino assinou.
Roger Schmidt foi obrigado a rever as notas para a segunda metade, que até podia ter começado da pior forma, com Florentino a comprometer e Pierrot a ficar muito perto de bater Vlachodimos. O susto fez bem à equipa portuguesa, e numa variação da direita para a esquerda, Grimaldo surgiu em posição para cruzar e oferecer o golo a Rafa (50’).
O Benfica chegava à vantagem com um toque de classe e acabava aí a resistência do Maccabi. A confirmação surgiria quatro minutos depois, numa execução perfeita de Grimaldo, que percebeu o adiantamento do guarda-redes Josh Cohen e finalizou com um remate que descreveu uma trajetória imparável, colocando a “águia” em piloto automático.
A partir daí o Maccabi percebeu que precisava de elevar o nível do seu jogo para patamares que apenas conseguia pôr em prática no plano teórico. Empolgado, o Benfica também não parecia interessado em baixar o ritmo, mantendo o adversário em constante sobressalto e ameaçando chegar ao terceiro golo, sempre com Rafa a assumir a batuta e a desestabilizar a cada vez mais instável defesa israelita.
Não sei se, como eu, também levantaram levemente a sobrancelha ao ler o título desta notícia. Bem sei que não é um erro, mas em registo festivo de fim de semana, eu perguntaria:
No dia 28/04/1991, o Benfica foi às Antas vencer por 2-0, dois golos marcados por César Brito.
Para a história, além do resultado e certeza do título de campeão nacional 90/91 que com ele veio, ficam tácticas extra jogo, maneiras de atuar, e as sintomáticas faixas que podemos ler nas bancadas naquela tarde. Eram os anos 90 do futebol português.
Um ambiente à volta do jogo que felizmente pertence ao passado. Mas que pode, afinal, ainda existir 30 anos depois.
A minha avó costumava dizer «vivemos num cantinho do céu», pensando nos problemas que outros povos enfrentavam, como intempéries e guerras civis. Era também uma maneira de mostrar gratidão a Deus pelo que Ele tinha dado e decidido sobre a vida dela.
Cada um de nós tem de ir encontrando razões para também dizer «vivemos num cantinho do céu», como gratidão a Deus pelo que Ele nos permite viver.
Sobre a eutanásia, e pelas razões apresentadas para o seu veto, hoje é um bom dia para dizermos «vivemos num cantinho do céu».
É nestes momentos que somos lembrados da «benção» que é vivermos num país que se rege pelo primado do direito, e pelo seguimento de uma lei fundamental, neste caso a Constituição. As relações em sociedade devem reger-se pelo direito e não pelos «sentimentos». Não por uma inferioridade dos segundos pertante o primeiro. Mas porque o primeiro protege o indivíduo de injustiças e «más interpretações» dos sentimentos.
«Ela significava tudo para mim. Era uma grande mãe, no sentido real da palavra. Enquanto cristão devoto acredito que ela agora está num sítio melhor. O facto de não ter ido ao funeral dela é terrível para mim. Assim que as circunstâncias permitirem, vou organizar uma cerimónia apropriada», explicou Jurgen Klopp.
E aquele que nunca chamou ou pensou nos romenos como sinónimo de ladrões, corruptos, ciganos; e aquele que nunca chamou a alguém «pessoa de leste»; Que atire a primeira pedra.
Bem, temos de estar gratos aos Polacos e Húngaros por bloquearem o orçamento da União Europeia, e através disso o tal pacote da Bazuca Financeira de apoio. É que como se lembram, o recebimento das ajudas financeiras estava dependente da observância do Estado de Direito. E um Governo que decreta crimes sem ter autoridade para tal, e por conseguinte termos cidadãos a ser julgados por leis inconstitucionais, não me parece ser muito respeitoso do Estado de Direito. Portugal estaria assim sujeito ao não recebimento dos apoios europeus.
Obrigado Iliberais húngaros e polacos, por defenderem os interesses de Portugal.