Toda esta história começou quando olhei para os logótipos da Glickenhaus. Achei tão... inadequados... que não descansei enquanto não desenhei os meus próprios logos para eles e lhos enviei por email. (Eles prometiam responder a todos os emails ainda que fossem de uma menininha de 12 anos.)
E assim foi. Ao contrário da esmagadora maioria das empresas a quem proponho qualquer coisa, responderam. A directora do Marketing da Glickenhaus, muito informal e educadamente, deu-me uma nega. Mas, por causa da sua amabilidade, ainda trocámos um par de emails interessantes sobre arte vectorial. Gostei tanto da interacção que acabei a subescrever a newsletter, coisa que nunca faço. Isto quer dizer que, a par da minha paixão pelos WECs, passei a acompanhar os movimentos da marca que faz gala de dizer "Some companies build cars, we build dreams."
Então, um dia, vejo no site um estranho CTA: "Compra qualquer coisa na nossa loja (uma caneca, um boné) e mete o teu nome no carro, como sponsor." "LOL", - pensei eu. - "Como se fosse possível adquirir espaço de publicidade num bólide que participa nas corridas da WEC!"
Bem, o conceito dos logos deles é para rir. Já o lettering que os acompanha é brutal. Então, brincadeira por brincadeira, decidi comprar uma caneca e candidatar-me a ter o nome no carro a correr as 1000 Milhas de Sebring. A ver o que aquilo ía dar.
E como deu! Era uma corrida histórica, que ainda se tornou mais histórica para a marca por ter sido o seu primeiro podium... com a minha marca. (Ahah!) É mesmo verdade. Digam lá que esta não foi uma forma fixe de participar numa corrida histórica?!
E assim ficou provado que o marketing não precisa de ser ranhoso para arrancar dinheiro do meu bolso. Aliás, quanto mais agressiva ou pindérica, menos hipóteses tem qualquer campanha de me agarrar. Esta malta sabe bem da poda!
Quando tudo lhes diz que, nos tempos em que vivemos, a probabilidade de sucesso do casamento é bem abaixo de metade; quando todos lhes dizem que, quando estamos no princípio dos "vintes", as hipóteses de um emprego que nos dê o suficiente para chegarmos até ao fim do mês antes que o meio do mês produza o nosso fim é ainda menor que isso; quando experienciamos que rodeados de tecnologia e gadgets, o valor de "relacionamento", ou de "o outro", passou a ser mais descartável que um copo de plástico, a reputação de "casamento" passou a ser uma miragem.
Quase tudo isto é discutível e comentável. Mas ninguém no seu perfeito juízo, ninguém que eu conheça, dirá que casamento é coisa de fórmula fácil.
E eles sabiam! Eles sabem bem, por verem famílias cair ao seu lado e em toda a informação que lhes chega que o que fazem é, para os dias em que andamos imersos, uma loucura de todo o tamanho.
Porém, debaixo de uma chancela divina, apadrinhados por gente que passou pelo fogo, sob testemunha de outros que rejubilaram com o gesto, foi exactamente o que fizeram: casaram ontem, abdicando de livre vontade de "a minha vontade" para passarem a decidir "a nossa vontade".
Eles são jovens muito jovens, dirão. E é verdade. Mas são feitos de espírito de luta, de competência e valores raros. As indústrias do mundo em que vivem tudo farão para que a Beatriz e o David acompanhem as estatísticas. Mas eu acredito neles. Eles são feitos de coragem e lutarão, contra todas as probabilidades, para chegar ao seu porto. Juntos.
Nunca esperei viver um conflito global, muito menos nuclear, mas percebo, por estes dias, a sua possibilidade real. É um pensamento curioso para quem tende para o otimismo. De algum modo sei que o verão chegará, encontrando-nos aqui, e prontos, para que continuemos. Esta não será, certamente, a última primavera. Não pode ser.
A extraordinária lenda sobre a conversão dos Russos narra que em 988 Vladimiro [príncipe pagão de Kiev] decidiu que era do interesse do seu reino que ele adaptasse uma das religiões mais prestigiadas. Segundo a Crónica Russa, mandou mensageiros que estudassem de perto o islamismo, o judaísmo, o cristianismo latino e o cristianismo bizantino. Os primeiros três não agradaram a Vladimiro, ao passo que se sentiu conquistado pelos relatórios que lhe chegaram de Constantinopla, segundo as quais quando uma pessoa assiste à missa na grande igreja de Santa Sofia já não sabe está na terra ou no paraíso. Vladimiro ordenou que todos os Russos fossem baptizados em massa segundo o rito ortodoxo. A ortodoxia tornou-se assim a religião de estado da Rússia.
Embora, provavelmente, sem reflectirem a verdadeira história, os pormenores da lenda mostram-nos um dos traços mais típicos do cristianismo russo. A forma de culto foi sempre mais importante que os outros aspectos, como a teologia ou a moral. O impacte mais imediato da ortodoxia sobre os Russos foi mais de natureza estética do que intelectual ou moral. E, com efeito, o vocábulo eslavo para «religião» é «Provoslavie», que significa «verdadeira adoração» ou «justa glória», e reflecte a primazia que a mentalidade russa atribui à liturgia.
Há uns meses propuseram-me que autorizasse a vacinação das minhas filhas com a tecnologia RNA mensageiro da Pfizer, aquela que me foi, por sinal, injetada 3 vezes. Por cautela, por serem crianças em pleno desenvolvimento, e devido a considerarmos não existirem estudos suficientes, decidimos não as vacinar.
No final do mês passado foi publicado um trabalho (peer reviewed) que indica que testes in vitro provam que, contra todas as expetativas, o RNA passa a DNA nas células do fígado 6 horas depois de aquelas serem expostas à vacina. Isto fará com que as células passem a produzir a proteína sem necessidade, com consequências possíveis como toxicidade a nível do genoma, cancros e doenças auto imunes.
Esperando que não se confirme o pior cenário em termos de potenciais consequências para quem tomou a vacina, fiquei satisfeito pela nossa decisão.
Estranhamente, ou talvez não, não encontrei qualquer notícia sobre este estudo na nossa imprensa.
A confirmar-se a suspeita de que a Rússia financiou grupos ambientalistas na questão do fracking, e que esses grupos tiveram impacto direto no aumento da dependência europeia em relação à energia russa, a confirmar-se isto (aqui), então o assunto não pode passar sem nota. Há uma lição fundamental a tirar na forma como estamos a tomar decisões. O mal está feito, sim, mas seremos sábios se aprendermos com ele para o futuro.
Alexandre Dugin explica porque é que a invasão da Ucrânia por parte da Rússia era inevitável e como se justifica.
São 25 minutos vindos do outro lado do mundo, de uma outra civilização e de um outro modo de pensar: "We are not a part of global civilization.We are a civilization by ourselves".