Casal Boss
A minha querida Casal Boss. O meu meio de transporte quando tinha 17 anos. Que saudades!
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A minha querida Casal Boss. O meu meio de transporte quando tinha 17 anos. Que saudades!
Temos uma filha de 7 e outra de 11 anos. Por enquanto, não as iremos vacinar. Os argumentos apresentados pela DGS são insuficientes ou somente não fazem sentido.
Além disso, não existem ainda certezas quanto à inconsequência da tecnologia usada (RNA mensageiro) no futuro de crianças. Expliquei-o à de 11 e ela percebeu. Disse-lhe ainda que outros pais, como os dos colegas, poderão ter outra opinião e que isso nunca deveria ser motivo de discórdia.
Espero que não haja discriminação do Estado entre crianças vacinadas e não-vacinadas. Creio que não vai haver mas o meu otimismo tende a ser um dos meus maiores defeitos.
Os especialistas/cientistas que, no início da pandemia, diziam que o uso de máscara não fazia sentido ou, pior, era contraproducente, e que garantiam que com 70% da população vacinada, incluindo a totalidade dos grupos de risco, estaríamos prontos para retornar à normalidade, e que agora, quando os 70 chegam quase aos 90%, e os grupos de risco estão todos vacinados, defendem a manutenção das restrições e não descartam novos confinamentos, esses mesmos especialistas/cientistas garantem, com a mesma convicção, que não há qualquer problema em vacinar crianças. Dado o histórico de certeza não confirmada, não seria mais sensato esperar, tendo ainda em conta que as crianças são o grupo menos atingido pelo vírus? A verdade é que o medo não é bom conselheiro e os tempos não estão para sensatez.
Pode haver milhões para Rembrandts e Picassos; para advogados de defesa em Armani; para sistemas informáticos de "deslocalização" dark de "preço exorbitante"; e até para Bugattis e chocolates Regina.
Mas há coisas que o dinheiro não compra. A ver bem, o que conta na vida, é se temos um estilo apropriado, em caso de nos baterem à porta de surpresa logo de manhã, quer seja para o "Jogo da Mala", de António Sala; quer para uma conversinha com a Judite*.
Ora, Rendeiro, com aquele pijaminha, por mim, já está mais que condenado! Perdeu o direito de estar livre, ainda que confinado em casa. Devia ter optado por um modelo com um design diferente, que escondesse mais a cara e lhe permitisse enfrentar os media com estilo. Recomendo, no C&A online a €24,99. Bastante em conta.
(*E não me refiro a Judite de Sousa.)
Ministra do Trabalho: "Se bem me lembro, entre 2011 e 2015, o salário mínimo em Portugal aumentou 20 euros".
Não me lembro, mas é capaz de ter sido assim. Mas "se bem me lembro", os "20 euros" desse tempo, acompanhavam uma inflação de 0% ou menos, pelo que 20 euros seriam um aumento real.
Já o do seu Governo, com crédito europeu a rodos e de rédea livre desnorteada - que havemos de pagar que nem uns ursos - está com uma inflação muito mais alta do que a do "aumento" (alimentação, combustíveis, energia, habitação, etc.), mesmo que na sua cabeça e da do Primeiro Ministro, igualmente desnorteadas, e nos media de sentido único, não estejam.
Outra questão, já que menciona, é o "ordenado médio" que já está quase diluido pelo "mínimo". No tempo em que aumentou "20 euros", havia uma faixa acima dos mínimos a que chamavamos "o salário médio de Portugal". Agora, graças ao seu competente Governo, os "mínimos", que têm a garganta ainda mais entalada do que "entre 2011 e 2015", já apanharam os "médios" que não aumentam nem que a vaca morra tuberculosa, de tanto tossir. Ou seja, na prática, os "mínimos" não sobem e os "médios" descem.
Há momentos na vida em que perdemos excelentes oportunidades de estar calados.
Há prodígios da língua franca que deviam ser evitados a todo o custo!
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