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Bem, temos de estar gratos aos Polacos e Húngaros por bloquearem o orçamento da União Europeia, e através disso o tal pacote da Bazuca Financeira de apoio. É que como se lembram, o recebimento das ajudas financeiras estava dependente da observância do Estado de Direito. E um Governo que decreta crimes sem ter autoridade para tal, e por conseguinte termos cidadãos a ser julgados por leis inconstitucionais, não me parece ser muito respeitoso do Estado de Direito. Portugal estaria assim sujeito ao não recebimento dos apoios europeus.
Obrigado Iliberais húngaros e polacos, por defenderem os interesses de Portugal.
Essa coisa da política passa-me a maior parte das vezes ao lado. Por causa disso, com informações a vulso, percepciono mal as realidades.
Mas se bem entendi, o Bloco de Esquerda prepara-se para concorrer com duas candidatas: a conhecida Marisa Matias (foto da esquerda) e uma outra mulher, que tenho visto em outdoors e que, a avaliar pela fisionomia, será filha de Marisa Matias. Até o nome é igual pelo que não me restam dúvidas.
Não gabo a estratégia. Pelo sim, pelo não, votarei Marcelo. Este é o candidato que melhor abraça velhinhas vítimas dos fogos de Verão, o que me parece bem mais útil.
Pinto da Costa e a ausência de público na Taça: "Estão a matar o futebol"
Errado: O futebol foi condenado à morte no mesmo instante em que o transfomaram numa indústria com economia de escala.
Artigo muito interessante de Francisco Sarsfield Cabral, que ajuda a entender o que significa o veto polaco e húngaro, e qual a razão de ter acontecido.
Basicamente o chico espertismo do Parlamento Europeu de tentar apanhar os «maus» redundou neste resultado.
Este episódio oferece-nos reflexões sobre 3 pontos:
Aqui fica o artigo para poderem ler e acompanhar.
Seja com o desconforto de Jonas, seja com o entusiasmo de quem encontra um lugar familiar e acolhedor, o sussurro divino é soprado de modo a que não ressaltem dúvidas.
Que assembleia integrar? Aquela que for escolhida para nós.
Termino agora um percurso de duas décadas. Outro começa com uma nova compreensão. Breve ou definitivo, certamente inesperado, espero que o percorra como me for pedido por Deus. Nada me parece mais importante.
Esta série de posts é dedicada ao meu irmão Pedro. O seu exemplo tem sido uma luz no meu caminho e foi fundamental, sem que ele o soubesse, para este meu entender.
Concretizar Estratégia LGBTI é “tarefa e prioridade” da presidência portuguesa da UE
E eu, enquanto cidadão daqui, pergunto: Porquê? Os votos dos eleitores portugueses chegam para mandatar isto? (O facto de "Estratégia" começar com maiúscula já diz tanto!)
Enquanto não chega uma rajada de apupos da minoria barulhenta, proponho uma "tarefa e prioridade" menos populista, mas de certeza mais popular:
"Concretizar Estratégia da erradicação da pobreza e fomentar desenvolvimento social é tarefa da presidência portuguesa da UE".
(Eu é que vos dava reforma milionária ao fim de dois mandatos, dava...)
A religião cristã atomizou-se em centenas de milhares de assembleias diferentes. A pertença a cada uma delas passou a estar condicionada por escolhas baseadas no desconforto. Confundindo a ideia de comunhão com concordância teológica, o materialismo impos-se entre muitos cristãos, implícito na ideia de que qualquer tipo de sofrimento ou contrariedade dentro da igreja não pode fazer parte do plano divino para o indivíduo.
Tendo em conta a fragilidade das assembleias, e talvez pretendendo pureza da sua própria religiosidade, o crente individualista e solitário diz que aquelas não servem porque são corruptas e impuras para si. Vivendo a sua fé de um modo privado, evitando assim o contraditórios e as dificuldades da partilha, fechado em si mesmo por vaidade ou ignorância, contribui mais para o desaparecimento da religião da sociedade do que aqueles que não são cristãos.
A dificuldade serve para valorizar. Se a valorização de uma igreja por parte do indivíduo vem de conforto da comunhão, é bom que venha também da dificuldade em lhe pertencer. Ser-se filho da Luz implica alumiar e lutar contra as trevas, o que pode não ser confortável. A opção de ser Luz dentro da própria assembleia é tanto ou mais necessária quanto a de o ser no mundo.
Para que a cultura possa vencer a sua crise de significado é fundamental que os cristãos voltem a participar, certificando-se de que isso seja, de algum modo, difícil. É que o amor dói.
(continua)
A cultura ocidental experimenta uma carência aguda de significado. Como se explica tanta doença mental e falta de esperança? As necessidades básicas, tendo sido satisfeitas, deveriam ter trazido um bem estar universal. O materialismo foi, e é, mas já não faz sentido continuar a acreditar nele como única opção disponível. As ideologias foram incapazes de trazer significado, embora continuem a tentar, desesperadas. E quanto à ciência, esta nunca teve esse papel, embora lho tivessem querido atribuir.
À Humanidade mais próspera de sempre falta um sentido de transcendência que traga significado, que só a religião pode dar.
(continua)
Tinha coisas marcadas para este Sábado de manhã. Mas por causa da chuva tudo foi desmarcado em cima da hora.
Depois de um produtivo passeio a pé e sem qualquer vontade para fazer alguma outra coisa, acabei por aterrar em frente à televisão.
Fui zappeando. Sem surpresa, a única oferta decente era desporto. Um jogo de ping-pong interessante do Campeonato do Mundo na Eurosport, e depois as equipas femininas do Sporting nos futebóis. A de futsal na Sporting TV, e a de futebol, também para o campeonato, contra o éssélbê, na 11. Fui alternando.
Como era de esperar e desejável, o SCP ganhou os dois jogos. Mas não se pense que foi tudo fácil. O cinco da Venda da Luísa fez a vida negra ao Sporting até dez minutos do fim. Mesmo assim ganhámos por 7-1, o que sempre é um resultado perfeito!
Diferimos nos caminhos. Neste que vou percorrendo ainda não deparei com nenhum troço que me permita ver o que aí vem mais do que a distância de um passo.
Os sonhos antigos não floresceram, afinal, mais do que o tempo de um sopro de contentamento, soçobrando à secura e escuridão, deixados nas bermas como glórias incapazes de ressoar. A vida espiritual, uma esfera de volume crescente cada vez mais sólida e colorida, robusta de vida e significado, vai tomando o espaço não só desses sonhos, mas também dos medos de que me descarto.
Já nada mais vale cantar do que a beleza da Humanidade sugerida por Deus. Já nada mais vale escrever do que os raios de luz soprados pelo Espírito que orientam os meus gestos para o Criador.
(continua)
Sabiam que o mês passado foi o outubro mais frio dos últimos dezassete anos (e o segundo mais frio dos últimos vinte e sete)? Pois, de acordo com o ipma, foi.
Como não vão conseguir chegar à notícia pela comunicação social, este blog aproveita a omissão para fazer um pouco de serviço público.
O governo que proíbe, mas não pode proibir.
O tribunal que deixa passar a proibição, mas, ao mesmo tempo, vem dizer que a proibição não é proibição.
O ilusionismo jurídico do presidente que é acolhido e sufragado pelo tribunal.
A comunicação social cumprindo o seu papel quando o caso está consumado, quando já não faz mossa. (Peso na consciência?)
Portugal 2020 é esta notícia. Os poderes do regime bem sintonizados na menorização dos cidadãos. “A bem da nação”, talvez digam eles.
É preciso esforço para manusear a religião. O sacrífico é indispensável para viver o amor por Deus. Compreendi isto e não posso voltar atrás nesse entender. Todavia, não esperava este desvendar, este retirar de mais um véu entre mim e Deus. Sendo ainda cedo para conclusões, e ainda envolvido pela surpresa, só vejo, para já, um caminho para esta necessidade que me surgiu: voltar a pertencer a uma assembleia. Haverá outros?
Só existem duas hipóteses: Ou ganha o idiota republicano, ou ganham os idiotas dos democratas. Ser americano é um drama.
Um dia, há muito tempo, disse a um irmão : "Vais ver que os melhores tempos são os que aí vêm."
Outro dia, em tempos recentes, disse a um adolescente: "Isto das chatices da escola é passageiro, ainda tens uma vida inteira para viver coisas boas."
Domingo passado ao idoso sábio, mas amargurado, que diz que já viveu o que tinha a viver e afirma que "já não está cá a fazer nada", eu disse: "Nós não sabemos o dia de amanhã, todos os dias são uma nova oportunidade de viver ou contemplar um bom momento."
Ele sorriu, pois com base na sua fé e experiência de vida ele sabe que isso é verdade.
A Verdade.
Ouvir uma verdade pode ser incómodo, a princípio, mas é sempre libertador.
Saber que algo é verdade é a forma mais forte de libertação. Libertação da angústia, da incerteza, do desconhecido ou mesmo do medo. Se algo é verdade, então é mesmo assim, avancemos!
E a verdade, para mim e para todas as pessoas que acompanham o caminho das nossas vidas, é que nós vivemos para que a glória de Deus se manifeste. Não é João?
Por isso aceitemos cada novo dia como uma dádiva maravilhosa e empolgante.
Andava à procura destes números, números oficiais para não haver contestação, e achei-os, finalmente, aqui. Confirma-se que o excesso de mortalidade nos meses da pandemia é, em relação à média dos cincos anos anteriores, muito superior aos óbitos causados pelo vírus. Na verdade, só pouco mais de um quarto se deve à covid-19, ou seja, em cada quatro apenas uma morte foi causada pela pandemia. Números perturbadores, sem dúvida, e que deviam ser tomados em conta por quem decide. Mas, pelo que se vai vendo, não são. No debate público e nas comunicações oficiais estes dados estão ausentes. O primeiro-ministro, numa fortuita abordagem (forçada) ao assunto, desculpou-se com o calor e passou rapidamente à frente. Não foi o calor, como é óbvio – nos anos anteriores também houve vagas de calor (e até piores). É muito mais provável que tenham sido os milhares (milhões?) de consultas e operações adiadas, as doenças graves não diagnosticadas a tempo, o medo incutido para não recorrer às urgências hospitalares, a prioridade dada à covid e a desvalorização dos restantes problemas de saúde, tantas vezes mais mortais. Esta opção, escolher uns e deixar outros, teve, e tem, custos, e quem decide, se procura o bem comum, não pode deixar de os considerar. Pode haver um combate eficaz sem a avaliação destes dados? Faz sentido ter um morto da doença e três mortos da “cura”?
Dou por mim um pouco ansioso com o que acontecerá nos próximos dias. Uma pequena vertigem, um desequilíbrio ligeiro, mas ainda assim apocalíptico, insinua-se na minhas cogitações silenciosas. Se Trump ganhar as eleições presidenciais norte-americanas há grandes possibilidades de o país ser assolado por motins e, há mesmo quem diga, por momentos de guerrilha com milícias lutando nas ruas. Se a Economia americana se retrai, afundamos todos, o que teria consequências inimagináveis sob os mais diversos aspetos da nossa vida.
Torço para que os Democratas ganhem, porque isso quereria dizer que, em março, Kamala Harris seria presidente devido ao afastamento por motivos de incapacidade de Biden. Harris é suficientemente astuta e institucional para governar mais ao centro do que a sua campanha quer fazer parecer. Se, por outro lado, Trump ganhar, como me parece que irá acontecer, espero que a Economia nos surpreenda e entre numa onda de otimismo porque, não devemos esquecer, foi com Trump que esteve melhor desde há 30 anos, criando emprego e oportunidades.
Seja como for, a terra irá tremer.
Bem, já sabemos o que é feito dele. Escusavamos era de saber pela SportTV!
Quando voltas a escrever aqui? Abraço, Miguel!
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