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Small Church

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Pá, ó António!...

Como portuguesinho que sou, nascido no Estado Novo e habituado a derrotas retumbantes e outros fados excêntricos, a vitória não é normal. Cristiano penta bola d'ouro? Eurovisão? Guterres na ONU? Euro 2016?... Ilusões e mais ilusões que confundem a própria existência do tuga, é o que é.

 

Porque gosto de desenhar e porque vibro com as grandes horas da bandeira do meu país, em descontração passei a fazer desenhos evocativos das conquistas de António Félix da Costa, piloto competentíssimo daqui da minha terra "emprestada". Tendo uma nesga de tempo, achei interessante desenhar os seus bólides, marcando com datas esses momentos de bandeira portuguesa ao alto.

Além de uma só para aquecimento, na geração anterior, foi assim com a vitória na Formula E em Ad-Diriyah, o ano passado; em Xangai, último Novembro em LMP2 (WEC); e também com um capacete antigo... mas... e já está a ganhar hoje outra vez em Marrakech??! Socorro! Assim não tenho tempo. Não consigo dar vazão!

marrak.jpg

Pá, ó António, pára lá com isso de estar sempre a limpar o sebo aos heróis do costume, que a gente não está habituada...

Aniversário

Verifico, em dia de aniversário, que o ano que passou foi extraordinário. Não o digo em termos financeiros, profissionais ou artísticos, como também teria sido certamente bom, mas no plano de aprendizagem. Encontrei no Estoicismo, uma filosofia que sistematiza o tipo raro de cristianismo em que fui criado, a força da palavra escrita que serve de inspiração e complemento à vivência da oração e dependência de Deus. Aprendi, também, a origem, e espero que a forma de anular, de uma certa melancolia depressiva que me ronda durante o inverno. Deixei ainda de fumar, algo que 30 anos de hábito traduz por milagroso. Por fim, reduzi os meus interesses a viver e aprender, maravilhado com os que me rodeiam e agradecido pelos que me amam e vão cuidando de mim, um número muito maior do que poderia algum dia esperar e que me vai comovendo diariamente. Estou pronto.

Duplo receio

O Ministro da Saúde do Irão aparece na televisão a dizer que não há problema com o COVID-19 e no dia a seguir sabe-se que, afinal, está infetado.

As autoridades iranianas dizem que há 95 infetados e 15 mortes (15% de mortandade, o que é imenso), enquanto da Coreia do Norte informam que não há qualquer caso e na China comunista os números oficiais de taxa de mortalidade referem 2%.

Embora o vírus imponha receio, este está também a ser um período exemplar para verificarmos o nível de propaganda que vai por esse mundo. Afinal, as mais perigosas fake news parecem ser as oficiais. Nunca esquecer que a mentira e a propaganda têm morto muito mais gente do que um qualquer vírus como o COVID-19.  

 

Dois Rios num Só

Cada ser humano é dois rios num leito só: Um de bem, empático, originalmente divino e genuinamente interessado; outro de mal, egocêntrico, caído, de moralidade estúpida em roda livre. E mistura-se tudo.

É por isso que nunca haverá paz,  nunca concordaremos, e uma sociedade perfeita é uma utopia.

Quem

Quanto à descoberta das coisas, embora talvez menos importante, parece-me que o "quem" é bem mais prioritário do que o "o quê" e do que o "pra quê".

Os dias que se seguem

Se há agressões a médicos por não passarem uma baixa, ou por uma hora considerada a mais nas urgências, o que esperar quando o pedido de eutanásia do familiar querido e em sofrimento atroz for rejeitado? Por outro lado, será que a permeabilíssima mentalidade nacional à pressão social aguentará a sádica reputação em redes sociais de se ser o médico que negou o fim do sofrimento a alguém? Irá tudo correr pelo melhor, meus caros. Há que ser otimista.

It´s no funny anymore

Lembro-me da história contada em roda de amigos, quando eu era adolescente. Alguém viu na televisão ou leu numa revista o caso de um brasileiro que, tomado por pulsões suicidas, subiu ao parapeito de uma janela de uma andar muito alto e preparou-se para saltar. Não saltou logo, talvez acossado pela dúvida no momento de concretizar um ato tão radical. Enquanto a sua convicção vacilava, cá em baixo as pessoas iam parando a observar a cena. Não demorou a que se juntasse uma multidão em frente ao edifício. O homem hesitava. O povo crescia. E neste impasse passaram-se alguns minutos. Até que uma voz no meio da multidão decidiu que era tempo de apressar aquela cena que demorava. Começou a gritar, e em pouco tempo o seu grito era o de todos:

- Sal-ta! Sal-ta! Sal-ta!

E o homem saltou.

Na roda de amigos adolescentes nós rimos.

- Esses brasileiros são malucos…

Rimos. A história estava-nos longe, era como num filme ou numa banda desenhada, e tinha um desfecho imprevisível, elemento eficaz no humor.

Hoje já não rio. A história vai passar-se na minha rua e são vizinhos meus (serão malucos?) que gritam “salta”. It´s no funny anymore.

Miúdo fantasma

Penso que me lembro, mas posso tê-lo inventado, de uma janela que dava para uma pequena plataforma a partir de onde se conseguia chegar aos frutos de uma nespereira que crescia num quintal vizinho. Lá em baixo ficava o pequeno pátio e o muro e uma fila de janelas. Penso que me lembro, seria duro se o tivesse inventado, do cheiro a mofo e humidade de uma pequena arrecadação que ficava debaixo de umas escadas, de sentir nas mãos o chão frio de pedra, de muitas crianças, de correr, do corrimão preto, da curva dos degraus, da fileira de cabides, do cheiro a sabão na cozinha, do plástico colorido das chávenas, do padrão de cerâmica do piso, do eco, dos almoços com os outros crentes, dos almoços só em família e das brincadeiras solitárias tarde dentro no salão.

3 meses sem fumar

3 meses como não fumador. Há 30 anos que não acontecia.

Os últimos dias vão obliterando, conforme se somam, a memória dos hábitos e rotinas considerados indispensáveis durante tanto tempo. É magnífica a estranheza, e profunda é a vergonha, ao lembrar-me dos modos de estar como dependente.

Saber quando e como comecei a fumar e não me lembrar do último momento em que inalei o fumo: isto, e a compreensão de saber realmente o que é um vicio, são os grandes contributos para que saia mais sábio destas três décadas, porque não interessa uma eventual vaidade pelo momento em que a decisão foi definitiva e eficaz. É relevante, isso sim, o alívio por me ter sido dada possibilidade de reparação.

O modo de Deus atuar também nisto. O modo de Deus em tudo à minha volta. Soli Deo gloria.        

Quando a realidade supera a ficção?

Mais uma boa reportagem. Desta vez feita pela CNN, sobre a vivência na China. Não é interessante perceber como a vida e as perspectivas de pessoas de outros países e lugares podem ser tão diferentes das nossas?

Jesus elege dois mandamentos principais, e do respeito destes decorrem todos os restantes. O segundo fala em amor o próximo como a nós mesmos. E isso inclui reconhecer o outro como pessoa e indivíduo (dica para a questão dos insultos no futebol), mas tambe´m a sua maneira de ver o mundo.

https://edition.cnn.com/interactive/2020/02/asia/xinjiang-china-karakax-document-intl-hnk/

Sair de campo

Um jogador de futebol insultado decide abandonar o campo enquanto o jogo decorre. Se a moda pega em breve será difícil levar um jogo até ao fim. Então se os árbitros aderirem ao protesto direi mesmo que se tornará impossível.

Os insultos estão a mais no futebol? Concordo. Aliás, estão a mais na vida. Aqui a questão é saber se um profissional da bola, seja jogador ou árbitro, tem que aguentar com os insultos da bancada enquanto exerce a sua profissão. Até agora assumia-se que sim. Depois da atitude de Marega, e mantendo-se a coerência, abre-se uma caixa de Pandora? Um exemplo: a cada pontapé de baliza há claques que, sistematicamente, ofendem a mãe do guarda-redes adversário ou as mães de todos os jogadores da equipa adversária - ainda não percebi. A ofensa é à honra e à dignidade da mãe. Não é isto tão ou mais grave do que chamar "preto" ou "macaco" a alguém? Vão começar a sair jogadores do campo após cada pontapé de baliza?

O Dia em que as Todas as Claques do Mundo Foram Humilhadas por Crianças de 10 Anos

Durante todo o jogo não foi raro, após uma falta, o adversário pedir desculpa, cumprimentar e ajudar o outro a levantar. Quer de uma equipa, quer da outra. Um mundo muito à parte, portanto. E num derby!

Vi e revi algumas vezes na Sporting TV. Tirei fotos à televisão para meter aqui. Hoje de manhã vi o melhor momento de futebol em toda a minha vida num jogo de "benjamins".

benjamins.jpg

Após um bom cruzamento da ala direita, o avançado do Sporting, à queima-roupa, remata com intenção para golo. No enfiamento da camera que filma o jogo, a bola parece embater na mão do defesa do Benfica.

Os espectadores de televisão, comentador e árbitro (todos) são peremptórios: É penalty! Mas Rodrigo chora e diz que não. O árbitro não se fica e vai ter com os jogadores do Sporting. Forma-se um rebanho de benjamins à sua volta. Dinis explica com palavras que não ouvimos, e com gestos que não esquecerei, que foi na cara que Rodrigo levou a bolada e não na mão. O árbitro volta a trás com a decisão e dá um cartão-branco a Dinis. A única vez na minha vida que vi a amostragem de um cartão-branco, cartão pela positiva, aplicável a jogador exemplo de fair-play. Rodrigo cumprimenta Dinis. As equipas técnicas bem podem estar orgulhosas do seu trabalho. No fim todos ficam bem e tudo vai ao lugar: Rodrigo chora, não porque é um chorão, mas porque as crianças vítimas de injustiça choram e isso faz todo o sentido; O árbitro procurou a verdade desportiva e considerou a realidade mais importante do que os seus próprios olhos soberanos sem VAR; O comentador rejubilou com o acontecimento até ao fim do jogo e desvalorizou o resto, em vez de manter a sua primeira visão; Os espectadores como eu voltaram a ter esperança no desporto; e, acima de tudo, Dinis considerou a verdade mais valiosa do que o resultado do jogo.

- E o resultado final?

- O resultado final?! Mas o que é que isso interessa?...

O Que Realmente Importa

"Rumores: Quanto irá ganhar Cláudio Ramos na TVI?"

Esqueça o "sentido da vida". A problemática da eutanásia, das filas nos hospitais e do mexilhão apanhado ilegalmente no Tejo.

Isto é o que realmente nos devia preocupar. Cruzes! Que será das minhas tardes na SIC a partir de agora?...

MCA, que é como quem diz Eutanásia

Como nem todos querem ou podem praticar o bem, quanto a mim é melhor não brincarmos à morte clinicamente assistida, o termo fofinho para eutanásia. É que esta costuma estar relacionada com pessoas reais, um tipo de gente que pode ser pouco aconselhável nas suas motivações que, não poucas vezes, são praticadas à custa de outros. Se a isto juntarmos um esperado nível de abuso e alargamento das noções, sejam elas quais forem, de uma qualquer lei, é de esperar algum tipo de confusão e a certeza de morte de inocentes. Para mim, o que de mais importante está em causa é se queremos que a possibilidade de sofrimento seja mais importante do que erros e abusos que custem vidas.

 

Exemplo 1: Então a mãezinha não tem saudades do paizinho? Não quer ir ter com ele? Eu ajudo-a a assinar. Já falei com o Dr. Mário e ele não se importa, até acha bem.

Exemplo 2: O líder da oposição, que padecia de doença crónica grave que ocultou até dos mais próximos, recorreu à morte clinicamente assistida numa unidade privada no norte.

Exemplo 3: A mulher de 32 anos, que padece de depressão há dois meses, exige a morte clinicamente assistida, tendo para isso conseguido o parecer de dois psiquiatras que atestam que o seu sofrimento é insuportável e a assinatura de 20 mil pessoas numa petição online.

 

Um segundo sol, para já, é bem vindo

A estrela Betelgeuse é a décima segunda mais brilhante no céu e pode ver-se na constelação de Orion. Trata-se de uma supergigante vermelha cujo comportamento tem animado expetativas de que esteja a tornar-se uma supernova.

No dia 21 vai ser possível aos cientistas tirar a limpo se a recente forte diminuição de intensidade se deve a uma variação atribuível a um ciclo raro, mas normal, ou se a Betelgeuse se irá transformar mesmo perante os nossos olhos numa gigantesca bola de luz. Agora ou daqui a milhares de anos, o garantido é que durante um período de tempo ainda misterioso e aberto à especulação (duas semanas ou vários meses) o céu passará a ter um foco omnipresente (um segundo Sol de dia e uma segunda lua de noite) que irá perder força gradualmente até se extinguir.

É uma das coisas mais fixes que poderemos contemplar durante os nossos curtos tempos de vida. É, também, um fator de potencial agitação a diversos níveis como, por exemplo,  saber se o comportamento dos bichos e das plantas será o mesmo com dois sóis e com uma segunda lua ou se a imaginação dos humanos chegará a extremos como “Enquanto a Betelgeuse durar, os descontos são Rádio Popular.”   

Tudo isto é fascinante.

Porque Varandas é o Homem Certo

Calhou estar a fazer um zapping, hoje à tarde, rodando os principais canais de televisão. Acidentalmente, porque ía sem grandes planos televisivos, acabei por ver algo que realmente chamou a minha atenção. Os jogadores de futsal do Benfica, imediatamente após serem derrotados no João Rocha, cumprimentavam desportivamente os seus adversários sportinguistas.

Infelizmente, um sinal tão belo e raro de não-encenável elevação e civísmo desportivo - ao inverso da habitual selvejaria das claques - foi completamente deixado de lado, despercebido pelas televisões nacionais. Ávidos de sangue e espectadores, havia uma urgência tão desesperada de mostrar o esmagador número de uma minoria extremamente ruidosa de elementos da Juve Leo a manifestar-se contra a direcção de Varandas, que este verdadeiro happening histórico de ver estes valiosos desportistas, abraçando os seus colegas de selecção e profissão, após um jogo de máxima competitividade com intervenientes de topo mundial, a escassos duzentos metros dali, perdeu por completo o seu valor.

 

A tarde avançou para noite. Dentro do estádio, o SCP ganhou ao Portimonense, depois de estar a perder. Mas antes, ainda no pavilhão, "alegadamente", elementos da Juventude Leonina, mais uma vez, (desta feita em "manifestação pacífica") agrediram membros da direcção. E não só. E isso mostra o desporto, ou melhor, o futebol, ou melhor, alguns agentes do fenómeno, como ele é. É mas não devia ser. Enquanto sportinguista, proponho-me explicar, para qualquer burro perceber, porque Varandas e sua direcção são as pessoas certas para o cargo. Mesmo achando que estão longe de serem a direcção ideal.

 

Democraticamente: Varandas foi eleito LEGALMENTE nas eleições mais concorridas na história do clube. Se João Benedito não impugnou, mas aceitou a derrota com a dignidade e o desportivismo que lhe são naturais, temos mesmo de esperar por novas eleições.

Financeiramente: O Sporting, finalmente, não está em situação de pré-falência, coisa que não acontecia há muitos, muitos anos. Não com artimanhas de engenharia financeira, tipo "tapar o Sol com uma peneira", com esquemas malucos do género de "quem vier depois que feche a porta", mas através de BOA CONDUTA, nomeadamente pela venda de jogadores que, menos de dois anos atrás rescindiram com o clube após episódios de violência que nunca esqueceremos. Ainda que esse movimento de vendas tenha obliterado um plantel por completo, verdadeiramente foram os anéis que salvaram os dedos e a mão.

Desportivamente: Já durante o mandato de Varandas, o Sporting foi campeão da Europa de hóquei, futsal, goalball (M+F), judo, corta-mato (M+F), entre outros muitos títulos. Por muito que "lhes" doa e desvalorizem. "Então e o futebol?" Futebol? Na mesma época, o SCP ganhou a Taça de Portugal e a Taça da Liga, desportivamente a melhor época de futebol desde 2002, perfazendo tantos títulos como a direcção de Bruno de Carvalho em cinco anos. Na mesma direcção, temos de novo a Formação/Academia a fazer aquilo que é o ADN do Sporting. Também após uma interrupção de cinco anos.

Misticamente: Neste clube, a maior parte dos adeptos, talvez os menos barulhentos mas que nem por isso amam menos o seu clube, (pelo contrário,) não queremos "toupeiras", contratos investigados pela Polícia Judiciária, e palhaçadas expostas no youtube das quais tenhamos vergonha. Prefiro e preferirei esta situação do clube que eu gosto "não ganhar nada", do que a outra, de ganhar em nome da arrogância, desrespeito por tudo e todos, ilegalidades, crimes e anti-desportivismo. De longe. E não sou o único. Acho até que sou da maioria. A outra via, a alternativa, parece ser "Se não ganharmos batemos e expulsamos. Batemos e expulsamos até ganharmos." Isto parece-me característica de quem não tem mais nada na vida e até dá pena. É mesmo isto que esses escassos milhares (centenas?) preferem? Provar o seu "valor"? Subjugar a vontade de milhões pelas suas pequenas vantagens de ver os jogos todos mais baratos e fazer parte de "qualquer coisa"? Eu sei bem quem está a mais no Sporting Clube de Portugal...

 

A história explicará, prevejo eu, vale o que vale, que Varandas e sua direcção não trarão um grande futuro "desportivo" ao clube. Mas uma coisa é certa: para o desmame de toda a carga negativa que as ondas de choque de "Alcochete" provocou, para a sua dura transição e limpeza a fazer, é preciso isto mesmo: Um médico que traga cura a este valioso clube histórico, garante e formador de cidadãos e cidadãs, tanto como de atletas de excelência, é tudo o que é preciso no momento. As próximas décadas assim o provarão.

Pacto com a Felicidade 13 – O encantamento de Journey

Journey foi o único jogo de vídeo em que intuí espiritualidade. Capaz de esperança, pela beleza e serenidade, Journey é uma experiência que vou repetindo ao longo da vida, como faço com caminhadas na serra de Sintra, visitas ao areal da praia da Adraga no inverno ou abraços aos meus pais. O tema I was born for this faz parte da sua banda sonora. Esta é a versão do conjunto vocal VOCES 8.

O dia é dado a cada um.
É tempo de eu partir.
Já não posso voltar a casa.
Foi para isto que eu nasci.
Ninguém segue por esta estrada.
Esta estrada nesta véspera de outono.
Foi para isto que eu nasci.
Não é preciso teres pena de mim.
Foi para isto que eu nasci.

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