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Small Church

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A roda que Greta Thunberg não inventou

Há 27 anos, uma pré-Greta Thunberg de 12 anos de idade, chamada Severn Cullis-Suzuki, foi à ONU dizer o mesmo, embora de um modo bem mais articulado. A diferença de grau de mediatismo de uma e outra intervenção são estonteantes. Dá que pensar no que mudou entretanto, não só com a invenção das redes sociais, mas com a submissão absoluta de agenda dos media a estas.

Ao menos ficamos com uma certeza: a sueca é coerente na sua vontade de reciclar.

De 1992 a 2019 não houve nada de significativo a acontecer em termos Climáticos. Em 2046,  otimista militante que sou, espero que o Clima esteja mais ou menos como hoje. Seja como for, decerto gostarei de ver aparecer o holograma de uma rapariga como Thurnberg e Cullis-Suzuki na sala de convívio do lar onde me colocarão. Talvez me sinta tocado por esses terceiros sonhos e futuro roubados. Mesmo já não me lembrando dos nomes das duas rapariguinhas, talvez então, finalmente, me comova na confusão de estar a ver o holograma de uma das minhas netas. 

Tudo de bom

Uma daquelas notícias que deus nos valha.

Mulher remove o peito, faz terapia hormonal com testosterona desde 2013 e passa a ser um homem perante a Lei. No entanto, deixa aparelho reprodutivo intacto, que aproveita ao fazer inseminação artificial em 2016, tendo para isso deixado o tratamento hormonal. Engravida em 2017 de um dador anónimo. Dá à luz uma menina em 2018 e é registado como mãe. Como ele quer que na certidão de nascimento da filha conste como pai, foi para Tribunal e perdeu. Agora pensa em recorrer porque acha que é uma situação preocupante para a comunidade Trans e porque, enfim, não é justo. A sua advogada usa uma retórica ainda mais simples: “A lei tem que se adaptar aos tempos modernos."

Ou seja, e resumindo,

  • Para o Tribunal a Biologia (ainda) é primordial para definir a maternidade
  • Para o queixoso o mais importante é a injustiça de uma pessoa não poder colocar o título que quiser na certidão de um bebé
  • Para a advogada, se a lei permite que ele seja homem perante a sociedade, tem de permitir também que possa ser pai
  • É possível ser-se homem com corpo de mulher e voltar a ser mulher com corpo de mulher as vezes que se quiser, apesar de, para o Estado, isto é, perante a sociedade, se ser considerado Homem.

Boa sorte, Ocidente. Vais precisar de toda a que conseguires deitar a mão. 

A campanha começa bem

No domingo passado num cantinho de Portugal os eleitores encostaram a extrema esquerda e os maluquinhos do PAN a uma canto. Bloco e PCP tiveram, juntos, 3,5 % dos votos e elegeram um deputado em quarenta e sete e o PAN não passou do 1,5 % e ficou a zeros quanto a representantes no parlamento. “Se calhar nem tudo está perdido, queres ver que…”, pensei eu lembrando as Legislativas cuja campanha começava por essa altura. Eu sei que ser pode ser apenas uma situação conjuntural. Afinal os regressados da Venezuela fornecem aos madeirenses testemunhos privilegiados do socialismo real. Mas, seja o que for, não deixa de constituir uma nota optimista para começar.

Criar Bom Ambiente

bomAmbiente.jpg

A maioria dos jovens que conheço andam com muita pica para mudar o mundo. E ainda bem.

Mas só de boca... Se apertamos só um bocadinho com eles, só mesmo um caganito, não é preciso muito, e lhes explicarmos por A mais B que a vidinha boa acaba no momento em que começa a ecologia, vai-se logo a vontade.

Não faz mal. Quando precisarem estaremos do lado "deles", por muito que sejam malcriados e nos digam que ficaram sem sonhos.

Sabemos bem daquilo que falam.

Será a emoção sueca tão válida quanto as suas almôndegas?

 

O seu ultraje faz todo o sentido. A rapariga tem razão se observar a ciência produzida pela maioria dos cientistas climáticos. Quer dizer, faz sentido se tomarmos em conta a parte fofinha das projeções científicas, comedida e mediada pelos agentes políticos. Não fará sentido, por Greta parecer ter ainda alguma esperança, se tomar a sério a parte menos vendável: se essas projeções estiverem mesmo certas, grande parte da humanidade irá perecer até 2050, o que é um bocadinho mais dramático do que roubar os sonhos (sejam eles quais forem) da jovem sueca. 

A ideia de que a Humanidade se vai unir não irá acontecer. E como é que eu sei? Bom, o vídeo que se segue é exemplar. Os sonhos e as necessidades das pessoas são importantes e muitos deles estao dependentes do sistema atual.

 

Assim, agora que nos chegou a certeza do apocalipse, pensemos se, em vez de gastar milhares de milhões na tentativa de baixar o CO2, o que segundo a ciência fará mais ou menos nada, o melhor não seria os governantes começarem a preparar a adaptação? Espera, não é nisso que o ser humano tem sido realmente muita bom? É mais por aí que o meu ceticismo natural se desenvolve em relação a este assunto. Se as coisas fossem assim tão más como a ciência diz, suspeito que os governantes estariam já a fazer qualquer coisa mesmo radical. Por outro lado, não é como se os governantes tenham um historial confortável de bom senso. Afinal, 115 milhões de pessoas morreram só à conta de regimes nacionais no século XX. Se a estas vitimas juntarmos mais 35 milhões de mortos em guerras no mesmo período, dá realmente para se colocar a questão se não estaremos mesmo condenados.   

 

 

 

Histeria ambiental

Na semana em que a histeria ambiental vai ter rédea solta na comunicação social (já tem, mas agora via ser um bocadinho pior) vale a pena lembrar alguns apocalipses ambientais que, afinal, e para bem de todos, não passaram de palavras ao vento. Da nova Idade do Gelo ao buraco na camada de ozono, das ilhas do Índico submersas ao desaparecimento total da calota polar, de “as nossas crianças não saberão o que é neve” até “noventa e seis meses para salvar o mundo”, eis alguns exemplos de alarmismo ambiental que se foram sucedendo ao longo dos últimos cinquenta anos. Tê-los em mente é uma boa maneira, entre outras, de não ser contaminado pelo alarmismo. A histeria não é boa conselheira. A Greta ainda não sabe isso mas os mais crescidos têm obrigação de o saber.    

Treta Ghunberg - A Menina Invisível

Quis o Destino que houvesse em África uma menina de nome "Treta Ghunberg", tão bizarramente parecido com o nome de uma famosa menina europeia. Também quis o Destino, esse chocalhador de cartas da sorte, que essa menina nascesse de pai e mãe biológicos, mas toda a família e ela própria de pele escura. Foi ainda esse grande filho da mãe do Destino que ditou que fosse pobre como o raio, orfã de pai, e de mãe desaparecida em gritos no meio de tiros, ou raptada por mercenários a soldo de uma religião fundamentalista qualquer.

Se Treta Ghunberg fosse branquinha, loirinha, olhinho azul e tivesse a oportunidade e os amigos certos, talvez aparecesse em frente às escadarias dos palácios dos governos do seu continente, para lhes esfregar nas trombas a corrupção e o sem-vergonhismo sem escrúpulos em que andam. Possivelmente mencionaria que andam vendendo aos pedacinhos os seus próprios países a loiros, morenos e assim-assim de olhos-em-bico de outras paragens, a fim de fazer jorrar dólares nos seus bolsos particulares sem fundo. Embora disso pouco se fale.

Mas não. Treta Ghunberg é preta, tem calos nas palmas dos pés, tem ranho seco por cima da boca emoldurada de moscas e usa o mesmo vestido esburacado há dois anos, o mesmo tempo que está sem tomar um banho com sabão. E tem muita sorte.

Ou então tem azar. Treta Ghunberg não sabe ler, não sabe o que é um smartphone, de que peças poluentes são feitos, e jamais lhe passou pela cabeça poluir o seu "Planeta A" com queima de derivados de petróleo. A menina que não tem roupa que a abrigue das noites frias, nem barco cintilante que a navegue para outros sítios, pagantes a peso de ouro, onde a queiram ouvir. O máximo de plástico que alguma vez teve, muito tempo atrás, foi um pequeno alguidar em que lavava as canecas dos irmãos mais pequenos com algo a que dificilmente chamaríamos "água".

Se tivesse oportunidade de estar in vogue, de se auto-fabricar ideologia, Treta Ghunberg gritaria ao mundo todo que estava desolada porque, para darem atenção a uma história recente de paródias egoístas de partidos doutrinantes da moda, passaram a ter ouvidos moucos para ouvir uma outra ainda pior que se conta há décadas. Ou milénios. Se essa porta antiga que faz chacota da humanidade e nos devia encher a todos de vergonha nunca foi fechada, e pelo contrário, continua negligentemente escancarada, porque razão estarão tão ávidos de abrir uma nova?

Ao redor do mundo, berraria ela até não ter mais lágrimas ou pulmões pelos irmõs que perdeu, que todos os dias morrem sete mil crianças recém nascidas. E disto, de eleições à porta e eco-bandeiras flamejantes, é que ninguém fala ou faz greves de fome.

Festa Rija

festaRija.jpg

Toy, Prólogo TT, Ana Arrebentinha, Missa e Procissão com Queen(!) e Rosinha com Garraiada...

Mas qual Super Bock Super Rock, qual NOS Alive... com um alinhamento destes ninguém consegue competir!

Obrigado, PAN!

O crescimento do PAN nestas legislativas parece certo. O facto parece-me um pouco desanimador, mas, bem vistas as coisas, trata-se só de votos. Se quiser ser sincero, não encontro nenhumas Eleições em que eu não tenha achado que os votos de muitos dos meus concidadãos não foram descuidados. Penso que a maioria deles deve pensar o mesmo. 

Por outro lado, se não quiser ser sincero e permitir-me deixar esta espécie de tremor que sinto no peito, no fundo esta irritação, galopar em palavras, tenho de dizer que as propostas do PAN são uma perigosa amálgama de vontades ditatoriais, moralistas e inimigas da liberdade individual e que só idiotas ou incautos poderão votar nesse partido de gente sem escrúpulos para com os seres humanos em geral.

Felizmente, não penso o mesmo que a minha irritação que, embora racional, não o é assim tanto quanto a perceção de que estas eleições parecem ser uma corrida a três (PAN, BE e PCP) para ver quem fica como bengala do PS no caso de este não ter uma maioria absoluta. Convenhamos que é um extra muito engraçado ver esta malta a cavalgar a onda ambiental anti-alterações climáticas. Imagino o teor da argumentação:

“Eu sou o que gosto mais dos bichinhos que as pessoas têm em casa e que as câmaras têm nos canis!“

“Eu, além de gostar muito dos bichinhos em geral, também tenho bué militantes na Quercus e na Zero!”

“Vocês não passam de oportunistas: nos temos os Verdes, os verdadeiros marxistas…eeh…quer dizer, ecologistas!”

Além disso, independentemente de qual for a bengala, terei uma fantástica oportunidade de me sentir regularmente ultrajado ao longo de 4 anos. E o que é que há de melhor, em termos de política, do que uma boa e velha sensação de ultraje de longa duração?  

Hermenêutica

Jesus diz,

E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.

Marcos 12:31

Paulo diz,

Todavia, que cada um de vós, particularmente, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie a seu marido.

Efésios 5:33

 

 

A multiplicação dos passos

Estamos em 1955. Saiu cedo, muito mais cedo do que a sua família costuma acordar ao domingo. O seu destino dessa manhã ainda fica longe. Tem 18 anos. Decidiu aceitar o desafio de um amigo com quem costuma conversar sobre religião.

Enquanto caminha pelas ruas quase vazias, ignora que esses passos serão definitivos e mudarão a sua vida.

Estamos em 2019. A caminhada desse rapaz continua ainda, agora já com 82 anos. Repleta de recordações fortes de uma dependência intransigente de Deus, a sua vida mantém-se fixada no presente, na procura dos sinais divinos sobre como viver cada minuto que passa. Quem o conhece quase pode dizer que o futuro não é importante, que a promessa de uma Vida Eterna, embora bem vinda, é como que secundária. É que ele terá descoberto há muito que a sua Fé é para hoje e urgente. A sua Fé é um modo alegre de viver.

Vai rapaz, continua a caminhar! Sabes que nunca te irás deter? Os teus filhos e netos continuam, e irão continuar, esse teu percurso, essa porta fechada atrás de ti com cuidado para não acordar ninguém num longínquo domingo de há 64 anos em Matosinhos. Os teus passos de juventude foram multiplicados por muitos dias, por muitas pessoas e pela sua fé e esperança. Não o vês nos olhos brilhantes da tua neta, que te ouve com orgulho, antes de a mergulhares na água para ser batizada pelo avô?

Sala de estar - IV

- Isso na mão está mau…

- Pois está. E nem vai acreditar como aconteceu.

- Um corte com uma faca?

- Nada disso. Não consegue adivinhar… Fui a casa do meu filho preparar umas caracoletas que ele lá tinha. Estavam dentro de um saco de plástico, que estava muito apertado, e eu tentei desatar o saco mas não consegui. Voltei a tentar, puxei com mais força, a mão escorregou e bateu em cima das caracoletas. Quando reparei estava a sangrar do dedo, do anelar. Sangrou muito, nunca mais parava, mas lá consegui estancar o sangue. Ficaram as dores, que eram muitas. Aguentei uns dias assim. A mulher insistia que eu devia ir ao Centro de Saúde mas eu não queria ir. Só que as dores não passavam e eu lá vim. A enfermeira percebeu que o dedo não estava cem por cento, a ponta não mexia. Enviou-me à médica. Fiz exames. A casca da caracoleta tinha cortado o tendão. Agora estou a fazer uns tratamentos mas não é seguro que volte a ficar com o dedo como dantes.   

- Tudo por causa de uma caracoleta…

- Sim, ferido por um caracol. Parece incrível mas é verdade.

Roberto Leal

Bem sei que hoje e ontem toda a gente diz a mesma coisa. Mas não me interessa. Fico-me por ser só mais um.

E a verdade verdadinha é que eu nem sequer apreciava o género da sua música. Já a pessoa, quando o olhávamos nos olhos... era perfeitamente impossível não gostar dele.

RL.jpg

Aqui vai uma rara pérola.

Geringonça 2?

"Se o PS ficar de mãos livres corremos o risco de retrocesso", alerta Jerónimo Sousa.

Caro camarada Jerónimo: em retrocesso ficámos nós todos com as mãos livres da geringoça! Menores salários; carga de impostos como nunca; Maior endividamento externo da História, e tal e tal. - Para não falar nas perdas de valores e baixas de moralidades.

O futuro a ver vamos. Pela minha mão nem PS e muito menos geringonça.

geringonca2.jpg

Sem cessar

“Tentar encontrar um lugar onde o ego não saiba o que fazer”.

Ouvi estas palavras como se descrevessem algo que eu nunca tivesse experimentado.

Fiquei a imaginar no que aconteceria durante esse silêncio. Sem a influência das minhas manhas e desculpas talvez ficasse a sós com a verdade. Ao mesmo tempo, deveria viver um sentido de pertença ao mundo inédito, porque o veria sem os meus preconceitos, sem as minhas fonteiras.

Senti alegria quando pensei isto. Estranhei a leve impressão de reconhecimento dessa emoção e percebi que a frase era acerca de falar com Deus e depois, um pouco depois, algum tempo a mais do que deveria depois, que era também acerca de viver com os outros. 

Quando a bactéria enfrenta a galáxia

Este corpo que aqui escreve tem à volta de 30 biliões de células e 40 biliões de bactérias. Cada uma delas trabalha e vive por si própria, não sabendo que faz parte de um sistema que é dirigido, em termos espaciais, por uma mente a que um dia se atribuiu o meu nome.

Essa bactéria no meu intestino, ou esse neurónio no estômago, ficaria certamente surpreendida se lhe mostrassem uma fotografia de corpo inteiro do João. “Como assim? E há alguém a dirigir esse tal de "corpo"?”, diriam antes da sentença “Não acredito”. Talvez partissem para a violência verbal, pensando que estariam a ser gozados, se lhes explicassem que elas próprias podem ser divididas em componentes mais pequenos como proteínas, moléculas, protões, quarks e eletrões, até se chegar a um ponto em que a base é constituída por pequenas fagulhas de energia.   

Penso nisso enquanto enquadro o meu corpo como fazendo parte do sistema que se chama planeta Terra, que pertence a um sistema chamado Solar que, por sua vez, faz parte de um sistema, uma galáxia, chamado Via Láctea, que pertence a um outro sistema ainda maior chamado Universo. Uma formiga no seu carreiro, com uma perspetiva a duas dimensões do mundo. Uma bactéria na escuridão presa à parede do intestino. Uma célula a produzir a proteína necessária para que a minha pálpebra esquerda se abra e feche. O João e a sua quase total ignorância acerca do funcionamento do Universo e das coisas que dele fazem parte.

Já me chamaram sereno, o que sendo motivo de um certo orgulho, não deixa de ser um dos maiores erros de julgamento com que já me deparei. Todavia, esta maior calma ao lidar com o mundo é um facto. Terá chegado ali na curva dos quarenta e, até há uns tempos, era como que uma misteriosa visita que, embora bem-vinda, me causava o incómodo peculiar de julgar que alguém se tinha enganado no endereço e que deveria haver um desgraçado, ou desgraçada, por aí a quem essa calma seria propriamente devida.

No entanto, não é um erro de entrega postal ou um lapso numa qualquer interpretação do GPS da Atribuição de Temperamentos. Estou mais calmo porque vou envelhecendo e os problemas dos que me rodeiam são cada vez mais definitivos, seja os de saúde ou os sociais. Revejo-me neles e na evidência de que um dia destes, assim de repente, lá vou eu para o desemprego, para uma mágoa extrema da morte de um querido ou para a cama de um hospital com uma doença grave. E esta calma, quem sabe se temporária, parece-me um bem precioso a que, em podendo, pretendo alocar o máximo de recursos.

Cauteloso, e estando a meio dos 40, começo a colocar as coisas sob perspetiva, como se costuma dizer, para que o que quer que seja que aí venha, se custar, não venha a custar tanto. Chega-me à consciência o termo “reduzir-se à sua insignificância”, que não será bem o que quero dizer mas, por outro lado, os planetas, as bactérias, as células e as galáxias.

O pragmatismo da falta de esperança

Um economista sueco propõe o canibalismo para lidar com as Alterações Climáticas. Na sua declaração de markeeter profissional, e tendo em vista uma esperada resistência da população, diz que há técnicas de persuasão que os governos poderiam usar para enganar as pessoas de modo a que estas abandonem esse “tabu conservador” que é não comer carne humana.

O comboio conduzido pelos angustiados e oportunistas das Alterações Climáticas segue em plena aceleração. Não há freio que lhe valha. A velocidade é proporcional à falta de esperança e esta tornou-se, para todo e qualquer assunto, o modo mais básico de se viver neste fascinante inicio de século. As propostas e preocupações serão cada vez mais extremas e suspeito que o canibalismo não passe de um sinal precoce da doidice que aí vem.    

 

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