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Small Church

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O tempo preciso

To James in Mississipi

Isto aconteceu há duas décadas. Dele sei que se chamava Vítor. Era psicólogo e amigo do Pedro e da Anabela. Foi uma das poucas vezes que o vi. Descia a pequena ladeira de um modo que me impressionou. Caminhava com calma, de mãos atrás das costas, olhando em volta com o queixo elevado como base de um ligeiro sorriso. Pareceu-me alguém que em tempos teria descoberto o que era importante saber e que agora, tendo-o conseguido, se podia virar para fora e contemplar. Talvez fosse pelos pinheiros  e sua sombra temperando o calor, ou talvez pelo contraste com a agitação e riso que o rodeavam, mas os seus passos curtos e descansados conduziam uma serenidade que invejei, imaginando que nunca conseguiria  obter uma com as mesmas qualidades para mim.

Lembrei-me dele ontem, ao aperceber-me, com surpresa, de que já tenho as respostas às questões que considero mais importantes.  

 

A pegada enorme e fixe da próxima Prémio Nobel da Paz

 

Desde 2015 que Greta Thunberg se recusa a andar de avião devido às grandes emissões de CO2. Convidada para a conferência climática da ONU que irá decorrer em setembro em Nova Iorque, a ativista manteve-se fiel à sua decisão de quando tinha 12 anos, uma idade reconhecida por trazer muita sabedoria às pessoas, e decidiu fazer a viagem por mar num veleiro sem emissões carbónicas.

A viagem, no entanto, tem uma pegada carbónica muitíssimo mais alta do que uma simples viagem de avião. Um avião dura 30 anos e voa em média durante 150 mil horas. O barco utilizado vai servir para 4 pessoas demorarem 2 semanas. Todos os custos de fabrico e os de combustível gasto numa viagem de avião, tendo em conta a quantidade de gente transportada, são absurdamente menores dos que os de um iate individual cujos materiais de fabrico incluem muito plástico, baterias potentes e bastante fibra de carbono. Basta imaginar que todas as pessoas deixavam de usar o avião e passavam a usar um veleiro com capacidade para meia dúzia de pessoas. A necessidade de fabricar novos barcos iria ser gigantesca, assim como a pegada carbónica associada.  

Também interessante é o facto da tripulação do barco, que irá trazê-lo de volta à Europa, ir viajar para os Estados Unidos de…avião.

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Se ainda não o sabe, embora parece-me excêntrico demais se assim for, talvez fosse bom que alguém lhe pudesse explicar que não existem almoços grátis em questões energéticas e que também, já agora, o consumo energético dos imensos servidores do Twitter, através da qual ela comunica com o mundo o dia a dia da sua aventura, não têm só uma pegada carbónica muito elevada, como o seu fabrico é fonte de grande poluição.   

É difícil perceber se existe algum problema com o equilibro mental de Greta ou se é só uma rapariga a cavalgar a onda e a aproveitar a vida. Prefiro a segunda hipótese.

Seja como for, dou-lhe todo o meu apoio. Há que aproveitar a vida e não pensar muito na vergonha que um dia se vai sentir pelas figuras que se fez. Estou com Greta. Simpatizo com Greta. Sou parecido com Greta na medida em que diz que "os iates solares não são para toda a gente. Eu não digo às pessoas o que devem fazer. Cada um faz o que quer." 

Pacto com a Felicidade 10 - A Escrita de J.A.Baker

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Escritor inglês. Autor de The Peregrine (1967), um livro de não ficção nao só sobre a observação de Falcões Peregrinos, mas também uma reflexão sobre a condição humana. Prosa quase inacreditável na sua beleza.

        This was my first peregrine. I have seen many since then, but none has excelled it for speed and fire of spirit. For ten years I spent all my winters searching for that restless brilliance, for the sudden passion and violence that peregrines flush from the sky. For ten years I have been looking upward for that cloud-bitting anchor shape, that crossbow flinging through the air. The eye becomes insatiable for hawks.  It clicks towards them with ecstatic fury, just as the hawk's eye swings and dilates to the luring food-shapes of gulls and pingeons.

         To be recognised and accepted by a peregrine you must wear  the same clothes, travel by the same way, perform actions in the same order. Like all birds, it fears the unpredictable.     

 

Acriançados e Perigosos

As várias trajetórias da parvoíce alinham-se e há um momento em que surgem juntas no mesmo dia.

É propósito do PAN criar uma espécie de SNS para animais de companhia. Ainda não fizeram as contas mas o importante é que as pessoas que não podem pagar cuidados aos animais de companhia possam usufruir de uma ajuda de todos nós. Temos de ser uns para os cães dos outros, não é verdade?

Em San Francisco foram banidas dos sistema judicial as palavras felon (em português, "criminoso") e convicted ("condenado"). A ideia é evitar que as pessoas em causa se sintam ofendidas. A partir de agora aquele homicida ou aquela mulher que espancou um velhote para o roubar passam a ser justice-involved persons ("pessoas envolvidas com a justiça"). Já um delinquente juvenil passa a young person impacted by the juvenile justice system ("jovem impactado pelo sistema de justiça juvenil"). E há muitos mais exemplos, claro.

Por cá, há uma suposta lei acerca da proteção dos transexuais nas escolas que ordena que as crianças da primária tenham sessões de esclarecimento e divulgação acerca das questões de género. Vendo bem, se segundo Isabel Moreira, deputada do PS, todos temos de pedir desculpa aos moços e moças transexuais pelo sofrimento passado, presente e futuro, faz sentido começar a culpar as crianças não-trans o mais cedo possível. Para quê perder tempo?

A Amazónia arde. O nome Bolsonaro aparece em todos as manchetes relacionadas numa excitante e bizarra relação de causa e efeito. Um pouco mais tarde surge também Trump nas mesmas linhas. A relação dos males do mundo afunila-se na imprensa- Aquecimento Global, Trump, Racismo, Bolsonaro, Salvini, Violência  de Género, Xenofobia, Fascismo e Extrema-Direita são insinuados como sendo faces do mesmo estranho objeto. É como se todas as más noticias estivessem ligadas a um denominador comum misterioso, uma espécie de Matéria Negra que, como na astrofísica, se tem certeza que existe para que tudo o resto seja mais ou menos credível mas que, de facto, nunca se observou.

Os nossos tempos são parvos e acriançados. Exagera-se e depois paga-se. Sou otimista, mas às vezes parece que isto vai correr ainda pior do que já correu.

 

Escutar como escolha

O título do filme é a  A Viagem de Chihiro e faz parte do cânone afetivo cá de casa. Enviei-o para que as minhas filhas, que adoram o filme como os pais e a irmã, o pudessem mostrar aos primos mais velhos. Quando o meu irmão me disse que ele, duas sobrinhas e um sobrinho meu não tinham gostado do filme e tinham passado o tempo de visionamento a criticar-lo, senti como que um golpe de ameaça. Perguntei à minha filha de 8 anos acerca da reação dos primos e tio e ela respondeu-me baralhada, quase magoada, que não tinham gostado.

Como é que é possível lidarmos com alguém que faz pouco de algo que é importante para nós?

Um dos grandes mistérios e desafios para a ciência é a consciência (e assim mergulhamos).

Conforme os testes neurológicos vão avançando, com um cada vez maior mapeamento da atividade neurológica, para muitos neuro-cientistas os resultado parecem indicar que a mente, o nosso sentido de identidade, propósito e intenção, poderá não estar dependente do nosso cérebro. Para mim isto poderá ser exemplificado nos momentos em que sou confrontado com uma ideia diferente daquela que tenho acerca de um assunto e em que deixo que um modo diferente de ver o mundo entre na minha mente e eu consiga colocar lado a lado com o meu para que possa existir diálogo e aprendizagem. É que se eu sou o que acredito, se eu sou a minha cultura, se eu sou uma construção social, como me parece ouvir cada vez mais acerca de cada vez mais assuntos, como é que existe uma parte que é capaz de dispor o que acredito e o seu contrário em cima de uma mesa? Que parte é essa que é neutra? Melhor ainda: como é que eu me continuo a considerar "eu" apesar de o que acredito e penso ir mudando ao longo da vida?

Sejam as razões quais elas forem, seja a mente alma ou um lugar do cérebro composto de eletricidade e proteínas ainda não compreendido, a minha consciência existe, dá-me uma noção de identidade e interpreta e promove as minhas relações com o mundo.   

O reflexo inicial do cérebro, no entanto, e como máquina que é, é reagir ao diferente do que penso com agressividade. Se eu considero, por exemplo, que algo é bom, sinto uma imediata separação de alguém que me diga que isso é mau. Mais que separação, o antagonismo surge por preguiça e o confronto, seja ele verbalizado ou não, é usado de modo a tentar apagar essa opinião que considero agressiva o mais rápido possível da minha mente para deixar lá aquela oposta que me é confortável.

Foi isso, esse reflexo, que me aconteceu ontem com a reação do meu irmão e sobrinhos ao filme. Decidi depois colocar o meu gosto de lado, fora da equação, digamos assim, e colocar o alheio e antagónico para análise e entendi facilmente porque é que o meu irmão e sobrinhos não tinham gostado. E isso só pôde acontecer porque os conheço, não só porque tenho uma ideia de quais são as suas opiniões e gostos, mas também porque as suas ações anteriores me dão uma ideia razoavelmente credível dos seus temperamentos.

Achei também importante, apesar da mágoa da minha filha, que ela tenha podido perceber mais uma vez que não será possível que as pessoas, mesmo as que ama, gostem todas do que ela gosta ou vejam o mundo como ela.   

A melhor parte, no entanto, foi o ter enviado o filme para casa dos avós a pensar especificamente numa outra sobrinha que, no final de contas, terá sido a única a gostar.

No final, não mudei de opinião acerca de A Viagem de Chihiro e fiquei a conhecer um bocadinho melhor os meus sobrinhos e a confirmar o que já sabia acerca deles. Só ganhei ao colocar lado a lado a minha opinião com a que inicialmente me chocou. É que a alma talvez esteja precisamente aí, no poder contrariar os reflexos do cérebro que querem julgar sumariamente alguém. É dizer "Não. Eu escolho ouvir e analisar sem condenar primeiro". Extrapolando para níveis teológicos, para, por exemplo, Jesus perante a mulher adúltera, ou, por outras palvras, a evidência do livre arbítrio. Extrapolando para níveis tecnológicos é o abster-se de comentar aquela notícia ou post na net por impulso. Extrapolando para níveis profissionais é ouvir de facto o colega ou chefe que parece de má fé e com o qual a empatia é escassa. Extrapolando para o nível social é não julgar e falar mal de quem não conhecemos bem (voltemos à superfície). 

 

Já cá está

Não me vou alongar. Só mesmo uma nota prévia para o método. Agosto, metade do país de férias, greve dos camionistas e futebol a encher as televisões, e o governo, sorrateiramente, dá à "ideologia de género" a força da lei. Gente séria não age desta maneira.   

Quanto ao assunto propriamente dito, deixo-vos uma das pérolas da lei para começarem a interiorizar a nova escola, pública e privada, que o governo pretende implementar já a partir do próximo mês. 

"As escolas devem garantir que a criança ou jovem, no exercício dos seus direitos, aceda às casas de banho e balneários, tendo sempre em consideração a sua vontade expressa e assegurando a sua intimidade e singularidade".

Entretanto, se acham que a parvoíce foi longe demais, podem assinar esta petição.

 

Coisas que Deviam Permanecer

Há coisas do passado que acabam por ficar fora de moda. Vão saindo da cultura global e caindo, naturalmente, no esquecimento colectivo. Um dia (re)descobrimo-las e achamos que o mundo não devia passar sem estas preciosidades. Por exemplo, noutro dia falaram-me da receita e da história das "Queijadas de Sintra". Fiquei maravilhado. Era tão bom que a receita original, com séculos de existência, não se perdesse, em favor das vindouras capitalistas versões de chocolate para tsunamis de turistas! Devia ser um bem de todos. Alguém a tem?

Bem diferente, em assunto, mas fazendo igualmente bem à alma, e passando também ao lado dos nossos tempos aqui vai a minha contribuição pública com um desses clássicos musicais de excelência em que dois anjos descem à terra para melhorar a vida dos daqui: Dietrich Fischer Dieskau/Alfred Brendel. Há coisas que nunca deviam passar de moda!

Para contribuir ainda mais para o bem de todos, um dia destes meto aqui a receita de "Bolo Borrachão", da minha mãe.

Celebrar a mais baixa taxa de nascimentos da Europa

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                                          (imagem do Diário de Notícias)

 

Colocar cartazes celebrando a baixa natalidade de um país, como este na Praia das Maçãs, é uma iniciativa curiosa de um grupo holandês que defende que "O crescimento da população é o motivo por trás dos principais problemas da atualidade, incluindo as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a escassez de recursos".

Depois de ler o artigo surgem-me algumas questões, como a mais radical “Se o problema é assim tão grave, e tem a ver com as pessoas que estão vivas, porque não começar por estas com cartazes apelando ao suicídio massivo?”, a mais ingénua “Se deixassem de nascer pessoas estávamos a deixar o planeta de novo impecável exatamente para quem?” ou a mais económica “Não é um bocado uma espécie de pensamento mágico desejar que não nasçam crianças e depois pedir que os políticos consigam reorganizar as pensões e os sistemas económicos para acomodar as sociedades que estão cada vez mais envelhecidas ?

Em Portugal, o país com a mais baixa taxa de natalidade da Europa, já há algum tempo que ter filhos é visto por muitos como uma chatice, algo demasiado dispendioso, uma irresponsabilidade ou uma dificuldade que não seria ultrapassável. A verdade é que 3 dos meus 4 melhores amigos não têm filhos e que conheço uma série de pessoas que não os pretendem ter. Eu, não só como pai de 3, mas também como indivíduo, não os posso, nem quero, nem devo julgar. Duvido muito que eles queiram celebrar a ausência de propagação do seu adn ou aquele vazio primordial que mais tarde ou mais cedo bate forte, mas, quem sabe, isso talvez seja mesmo um motivo de orgulho. É que, pelos vistos, para alguns holandeses é.

 

Padrão de comportamento

A mentira era óbvia: a reposição das 35 horas semanais na função pública não traria qualquer encargo extra ao orçamento do país. Para o governo de António Costa não havia dúvidas, tinham feito as contas. A comunicação social e os comentadores encartados assumiam a afirmação como verdade evidente e não questionavam. O Presidente da República também acreditava no governo e prometia estar atento. Se se verificasse que a reposição tinha algum tipo de custo para os contribuintes portugueses então interviria e obrigaria a reverter a medida no orçamento do ano seguinte. Ficávamos assim. A mentira era óbvia, bastavam umas contas simples para a desmascarar, mas no denominado espaço mediático ninguém parecia interessado em rebatê-la.

Agosto, meio país de férias, quase quatro anos depois de Primeiro-ministro e Presidente da República encenarem as 35 horas sem custos, um Secretário de Estado Adjunto vem, com muita descrição e assinalável à-vontade, repor a verdade. Afinal (espanto!) as 35 horas pesam no orçamento. Na Saúde é preciso contratar 1400 funcionários para colmatar “definitivamente as faltas provocadas pela passagem às 35 horas”. Desconfio, tenho quase a certeza, que serão necessários muitos mais do que 1400, mas isso é apenas um pormenor. O importante é que a mentira foi reconhecida e a verdade reposta. O que, atendendo aos dias que correm, já não é nada mau.

Pó de estrada que vibra com a luz

Como é que ainda estou lá?

O ar é quente e os meus pés fazem estalar a caruma. Há cigarras nas árvores. Passo a mão pela rugosidade da casca de um pinheiro e lembro-me que o meu pai me fazia barcos de bocados de cascas de pinheiro quando eu era pequeno. Na outra mão tenho um cigarro aceso e afasto-me em direção à clareira. Deixo de ouvir os meus amigos quando ligo o walkman. A música dos Jars of Clay passa através da espuma dos auscultadores e acompanha o início da minha oração.

Nas minhas costas está um lugar que, não o sei ainda, ficará para sempre comigo. Não só a casa branca ou o refeitório. Não também só o telheiro, o parque infantil ou o céu. Não ainda as árvores ou as pessoas que, como eu, estão a ser marcadas de um modo irreversível com o mais perto de céu cristão que irão conhecer em vida. O lugar, mais do que pedaços de vitrais que irradiarão essa luz branca do Alentejo para sempre, é, sobretudo, a forma como o meu coração bate, a paz que sinto enquanto faço a minha prece silenciosa e a como que amplificação da segurança da Fé que faz o pó seco da estrada parecer vibrar.

Não quero sair deste lugar isolado no pinhal, perto de uma aldeia chamada Farinha Branca e da barragem de Montargil. Desconfio que fora daqui, como virá mesmo suceder, irão acontecer-me coisas violentas e erros que obrigarão ao pagamento de dívidas aos que me amam e à vergonha de dores durante décadas. Terei de voltar, de descer a montanha. Ainda não sei que esta sensação de que Deus me acompanha será a mais duradoura da minha vida. Enquanto o Jorge se aproxima trazendo uma guitarra na mão e balançando o seu cabelo comprido de artista, sorri-me do mesmo modo (como poderei eu saber agora que nos sentamos no chão de pernas cruzadas a fazer uma canção?) que me irá sorrir daí a um quarto de século quando nos encontrarmos num centro comercial que ainda nem existe para mais um dos nossos habituais jantares a dois.   

Esse riso

Ouvi o riso do meu irmão e há poucas coisas que me alegrem como ouvir o riso bem disposto do meu irmão.

Esse riso contido que baixa um pouco a cabeça por timidez e às vezes fecha os olhos do meu irmão e os faz largar uma ou outra lágrima, enxugando-as como o meu pai as enxuga.

Esse riso é também um riso sonoro dentro de mim, uma forma quieta de festa que me traz alegria.

Esse riso contém um olhar afetuoso e um registo de gestos de cuidado ao longo da vida de quem o rodeia.

Esse riso dobrou o cabo dos cinquenta e, um ano depois, ainda parece estar melhor.

Esse riso cuidadoso. Esse riso apaziguador. Esse riso que alimenta vidas. Esse riso corajoso do meu irmão amado.

Parabéns, Miguel!

Valores intemporais

O que é que faz com que um adolescente do século XXI, que segue vlogs no youtube, que faz jogos online em equipa com jogadores a milhares de kilómetros e ao mesmo tempo está em videochamada pelo Whatsapp com os amigos reais da escola, e que se aflige quando vê alguém escrever um sms sem usar os polegares, o que é que faz com que esse adolescente se divirta e goste de ver uma série de televisão do século XX, estreada 1994?

Pois é! Cá em casa há alguém, a caminho dos 16 anos, que anda deslumbrado com a sitcom "Friends", que foi produzida entre 1994 e 2004.

Concluo mais uma vez que existem valores e experiências humanas intemporais, independentes da era ou geração em se vive.

Amigos e amizades retratados de uma forma divertida e simples serão sempre um assunto apelativo.

E ao apronfudar esta reflexão cheguei à conclusão que é por isso que o Cristianismo não desaparece, porque tão espotâneo como o descobrir fascínio da amizade, os evangelhos de Cristo, lidos e conhecidos de uma forma simples e aberta trarão sempre uma resposta de esperança para alguém.

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