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Small Church

Small Church

Números Transvestidos

"(...) Personagens LGBTQ estão mais presentes nas séries, mas ainda há tabus"

(https://mag.sapo.pt/tv/atualidade-tv/artigos/mundo-lgbtq-cada-vez-mais-presente-na-tv-mas-ainda-existem-tabus)

Sendo aceitável que, por exemplo, cinema e televisão retratem, mal ou bem, estatisticamente falando, a realidade, é "normal" que este assunto esteja presente e tenha "tempo de antena". Porém, algumas perguntas me ocorrem.

Se esta realidade existe retratando uma esmagadora minoria, porque será que na minha percepção o assunto vem aos ecrans em torrencial maioria?

Com tantas séries e filmes sobre o assunto ou mencionando-o, e ainda atendendo à estatística das coisas da vida real, pergunto: quantas vezes vimos um dos referidos personagens ser o mau da fita? E já que pergunto quantas, e sabendo a resposta, pergunto porquê.

Haverá na cabeça do lobby algum tabu?

Importâncias Trocadas

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Caro JJ, tem estado muito tempo por fora. Deixe-me explicar:
Em Portugal, o Sporting é sempre o assunto mais importante, mesmo que apenas um ou dois gajos desconhecidos se passem da cabeça e tentem agredir um segurança.
Sermos ouro em futebol de praia em jogos internacionais, também não é mau.
Os treinos do Miguel Oliveira tem óbvia importância e até a conta bancária de um conhecido arruaceiro tem mais importância do que o Flamengo.

A Batalha das Nossas Vidas

O casamento é uma batalha. A única batalha em que todo o guerreiro deve estar preparado, motivado, e até ansioso para perder.

Estar disposto a dar a vida pelo cônjuge. Nada menos que isto.

O estado do mundo – acrescento

Roubo o título do post ao Pedro, uma vez que os assuntos me parecem relacionados. 

Nos Estados Unidos, a Google e o Pinterest foram denunciados e acusados de censura por funcionários, tal como já tinha acontecido com Twitter ou New York Times, por exemplo.

Seguem-se os casos. Clicar nos links para aceder aos videos.

No caso da Google foram mostradas evidências (email e filmagens) de que esta despromove com os seus algoritmos não só a visibilidade online de algumas figuras consideradas conservadoras (Jordan Peterson, David Rubin e Ben Shapiro, entre outros), mas também que está a trabalhar numa estratégia com vista à não reeleição de Trump.

O Pinterest, através de algoritmos, não permite que ideias Pró-Vida (anti-aborto) sejam referidas no seu site e isto sem que os autores das publicações o saibam. Além disso, é impossível fazer pesquisas sobre passagens bíblicas, uma vez que os termos relacionados, talvez por receio de extremistas, estão catalogados pelo motor de busca ao nível da pornografia, o que não se passa, note-se, com qualquer outra religião.

O Project Veritas, uma iniciativa jornalística conservadora focada em obter através de denúncias, e de filmagens/gravações ocultas, situações de censura, má fé ou má conduta por parte dos meios de comunicação e empresas como a Google ou Facebook, é a responsável por estas peças. Ressalvando que os métodos da Veritas não me parecem muito éticos, e que muitas das filmagens e gravações aparecem truncadas e editadas de um modo que pode derramar suspeita sobre a honestidade das peças, penso que vale a pena dar uma espreitadela.

Todas estas situações dos últimos dias têm sido olimpicamente ignoradas pelos media mais mainstream e progressistas, talvez por Trump já ter falado sobre elas.

 

O estado do mundo - continuação

A polémica com Israel Folau continua. O jogador mais bem pago do râguebi australiano foi despedido pela federação que tutela a modalidade por ter colocado no Instagram uma citação da Bíblia que apresenta a homossexualidade (entre outras situações) como pecaminosa. Em resposta à quebra do contrato por parte da federação o jogador pretende agora avançar com uma ação judicial alegando estar a ser discriminado pela expressão das suas convicções religiosas. Pela dimensão mediática que tomou, o desfecho desta disputa legal será muito importante para futuro da liberdade de expressão tanto na Austrália como no resto do mundo - se a censura vencer em países como a Austrália o assalto global fica mais fácil.

Duas notas sobre os artigos que se vão publicando por cá.

A qualidade do jornalismo. Rigor e imparcialidade? Para quê, se já toda a gente sabe quem são os "bons" e quem são os "maus"... Também não parece haver problemas deontológicos com o uso sistemático de rótulos pejorativos e a poupança acentuada de argumentos com mais de duas palavras

Bem a plataforma GoFundMe na liberdade de escolher quem usa o site mas contraditória na argumentação para o fazer. A GoFundMe "não tolera qualquer ação que promova a discriminação ou exclusão" e por isso... exclui. Quem pense de maneira diferente em temas tabu terá que sair - nesses casos não há nada para discutir, só há para concordar.

Legislação adolescente

No banco, aguardando a minha vez para ser atendido. É hora de almoço e há menos funcionários. Irei esperar quase um quarto de hora, o que não sendo grave cria alguma impaciência. Um pouco antes de ser atendido entra no banco um homem na casa dos trinta. Olha em volta, espera um pouco e torna a sair. Passam dois ou três minutos. Já chamaram a senha anterior á minha e eu preparo-me para ser atendido. Entretanto o homem que saíra volta a entrar, agora acompanhado por uma mulher e por criança com uns quatro anos que saltita à sua volta. Tira a senha. Surge o aviso sonoro do próximo atendimento e eu procuro no écran a indicação do guichê. Não está lá o número da minha senha mas um AP qualquer coisa. O homem de trinta anos, a mulher e a criança dirigem-se ao guichê vago e são atendidos.

Demoro uns segundos a entender o que se passou. O que quer dizer AP? Hum… atendimento prioritário? Sim, é isso: atendimento prioritário. Percebo a história. O homem foi buscar a criança (e a mãe veio atrás) para ser atendido imediatamente e não ter que aguardar o tempo que os outros foram obrigados a esperar. Já há algumas semanas tinha acontecido algo semelhante no supermercado, quando um casal, com um bebé dormindo angelicalmente no carrinho, passou à frente de toda a fila. A justificação foi a mesma: atendimento prioritário.

Este é apenas um entre muitos exemplos de leis obtusas que vão sendo lançadas no nosso caminho. Outro exemplo é a lei que proíbe o abate de cães, que já está a colocar em risco a segurança de algumas populações e a ameaçar a saúde pública. Às vezes parece que não há adultos no Parlamento, homens e mulheres maduras que pesem as propostas de lei e antecipem as consequências do que vai ser aprovado. Parecem adolescentes – “Bute fazer uma lei fixe?!” e debitam-se boas intenções sem haver preocupação de saber se na prática os objetivos são concretizados ou, pior, subvertidos.

Afinar a máquina

Sempre desconfiei que algumas notícias de transferências futebolísticas são produzidas por máquinas. Isso em si não tem nada de mal. Afinal não passa de entretenimento.

Sugiro, ainda assim, que passe a haver humanos a supervisionar os algoritmos e as combinações aleatórias produzidas. É que estas às vezes parecem ir longe demais, mesmo sabendo nós que a verdade ou rigor, no contexto, seriam meras bizarrias.

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Os Dias Mais Importantes

A cada um o DMI que merece. A cada um o DMI que o aleatório lhe traz.

Os dias mais importantes (DMI) surgem do céu e são os passos finais de labirintos. Como o de ontem, inesperado como todos os outros, em que acordei pela manhã um e adormeci outro já depois da meia-noite.

O sopro dos DMI é forte e revolve. Os olhos transformam-se num novo modo de vida e o coração muda também de formato, passando o seu pensar a estar afastado de que era.

É importante saber identificar um DMI. Uma forma confiável é o que se sente ter mudado não ser mensurável. Não se passa a ser mais isto ou menos aquilo. Nada disso. É bom que não existam adjetivos e melhor ainda não haver substantivos. Aí não há que enganar e um sabe que pode confiar no seu daemon sem reservas.

Os primeiros dias após um DMI podem ser confusos, como aconteceu com o DMI anterior em que a minha ideia infantil de um Deus voluntarioso e atuante foi substituída pela do grande silêncio com que ele nos observa e dirige. Mas também podem ser claros, como este, e cheios de força e vigor.

Mira-Sintra e o futebol

Mira-Sintra com dois titulares na final que deu a Liga das Nações a Portugal - William Carvalho e Nelson Semedo. Nem as Caxinas conseguiram um feito semelhante.

Diga-se, em abono da verdade, que os fundadores também não jogavam nada mal mas nessa altura não havia "olheiros" que andassem  pelas ruas a ver os jogos, onde duas pedras faziam de baliza e o alcatrão servia de relvado. Acho que "scouting" bem feito num daqueles "derbies" quentinhos Rua M - Rua G teria dado a conhecer mais cedo ao mundo o poder futebolístico de Mira-Sintra. Sim, só pode ter sido pela falta de "scounting"...

Qual o critério?

Nem todos os 4ºs lugares tem o mesmo valor. Se for o 4º maio mais quente e mais seco desde o ano 2000 tem direito a notícia, com "alterações climáticas" no sobretítulo e palavras graves de um especialista na matéria. Se for o 4º abril mais frio desde o ano 2000 não há notícia, não interessa, quem quizer que vá ao site do IPMA procurar. 

O falhado e a falhada

Ainda agora chegou e já incomodou. Trump chama "falhado" ao mayor de Londres (TSF)

"O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, chamou "falhado" ao 'mayor' de Londres, Sadiq Khan, esta segunda-feira, quando inicia uma visita de Estado ao Reino Unido.

Numa publicação feita na sua página oficial de Twitter, o presidente norte-americano respondeu ao facto de Sadiq Khan ter criticado a decisão do Governo britânico de oferecer a visita a Trump.

"@SadiqKhan, que tem feito um péssimo trabalho enquanto mayor de Londres, foi estupidamente desagradável perante a visita do Presidente dos Estados Unidos, que é, de longe, o mais importante aliado do Reino Unido", escreveu Donald Trump.

"Ele é um falhado que devia preocupar-se com o crime em Londres, não comigo", atirou o presidente dos Estados Unidos. "Lembra-me o nosso muito burro e incompetente 'mayor' da cidade de Nova Iorque."

O presidente dos EUA chegou, esta manhã, a Londres para uma visita de Estado de três dias, que inclui um banquete no palácio de Buckingham e uma visita a Downing Street.

A viagem acontece quase um ano depois da visita furtiva do último ano, em que o presidente norte-americano foi acolhido por protestos, marcados pelo famoso boneco insuflável que representava um Trump bebé - e que promete voltar, na grande manifestação marcada no centro de Londres, durante esta visita."

Esta notícia é paradigmática:

  • O título aponta para um tipo de assunto que já estava claramente na agenda da jornalista. A parte do ”incomodar” é de uma subjetividade medonha, na medida em que demonstra quão baixa está a fasquia acerca do que se pode noticiar e dizer acerca de Trump. E no final ficamos sem saber quem se terá sentido incomodado.
  • A inocente nota de passagem acerca das palavras do mayor de Londres é uma incrível simplificação. Onde se lê que Sadiq Khan criticou “a decisão do Governo britânico de oferecer a visita a Trump”, poderia, talvez mesmo devesse estar, que Trump foi chamado de fascista  e em que são ditas coisas fofinhas como “Donald Trump is just one of the most egregious examples of a growing global threat". O longo artigo pode ler-se aqui.
  • A notícia usa como fonte o Twitter, um recreio muito particular dos jornalistas de hoje em dia, e não refere, sequer, o artigo publicado no jornal dos seus colegas ingleses.
  • O título da notícia, se não estivesse esta já coberta do fungo da caça ao clique (CTA), poderia ser «Após o mayor de Londres insinuar que Trump é "fascista", este responde chamando-lhe "falhado”»

Não gosto da pinta de Trump. Tal como com Jorge Jesus, o personagem e a sua truculência não me agradam. Isso não é razão para eu ficar contente com a absurda tendenciosidade da imprensa nacional em achar que é um palhaço que pode ser tratado como saco de pancada. É nessa injustiça profissional dos jornalistas que habita a força dos extremistas que aí vêm. Os palermas dos media poderiam já ter aprendido, mas continuam a agir como se estivessem sozinhos a dar as noticias e as análises do que se passa. Como se não fosse fácil a qualquer cidadão investigar e perceber os seus preconceitos e inclinações ideológicas, o que fica sempre mal e faz ainda pior à confiança do público.

Esta é uma noticia burra, de mal feita e sem critério de equilibrio, de uma jornalista que está claramente longe do que se deseja, pela sua saúde profissional e ética, ser o seu melhor. Poderia olhar para a forma como a mesma notícia foi dada pelo Diário de Noticias para aprender qualquer coisinha.

 

TXT OK

A minha vida profissional tem dado algumas cambalhotas profissionais, nos últimos anos. A chegar aos 50, e com pouca especialização, não só é um risco imposto, como dá frios na barriga. E o pior de tudo é que, além de um espírito pouco maleável, o mundo mudou muito, mostrando-me constantemente que o meu lugar é do lado de fora.

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Sinto-me um OVNI. Não era preciso ser um CEO da NASA ou um VIP da ONU. Bastava que me deixassem ser PPTO em versão XPTO. Mas não. Vejo-me enxotado dos JPGs, PNGs e PDFs para acabar nos OSs, SEOs, SEMs e CTAs. E visto que agora vivo em WWW, lá terei de dominar HTTPS, JS, CSS e até PHP. Mas sempre com CDR, PHSH e DOCX.

Podia ser que PS e PSD protegessem as PMEs, mas só há olhos para SCUTs, SUVs, PECs, PALOPs e RGPDs. (E o BE e a ILGA com a IG e IVG.)

No meu tempo ouvíamos REM, EMF, OMD. Agora não, os miúdos querem é HMB e C4. E liamos BD enquanto viamos a RTP e a BBC. Agora é TVI, SIC e CMTV. E jogos? Dantes eram as ZX e PSs para jogar GT. Agora é o LOL, o PES e o GTA. Bem, pelo menos temos TV LG LCD, com ligações HDMI. No PC, VGA e muitos USBs.

Já uma coisa surpreendente é o UCI vir por CTT. O IRS também. Outros documentos por UPS ou DHL, e tudo controlado por SMS. Haja IVA que chegue sem FMI.

É por isso que eu digo que minha vida dava um GIF. Ou um MP4. Mas sem apoio do ICAM.

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