Compositor japonês. As suas composições ressoam como um canal livre para a criatividade. Uso muitas vezes a generosidade musical de Yoshimatsu. Em períodos longos de escrita, partindo do integral Memo Flora Concerto. Em períodos mais curtos, usando partículas como White Landscapes.
Só para avisar que às terças à noite, mesmo para o fim da noite, está a passar na RTP 2 uma série, documentário, sobre a vida de Jack London. Vi meio episódio (tinha que me levantar cedo) e arrisco dizer que vale a pena. Se querem ficar recostados em frente ao écran sem sentirem o peso na consciência têm aqui uma boa oportunidade.
Jack London foi um dos escritores marcantes nos anos finais da minha adolescência. Sobretudos nos livros passados no cenário do "grande Norte" (acho que se pode traduzir assim) com as suas personagens esculpidas pelo rigor do clima e a severidade da natureza selvagem. Ficou sempre na minha lista de favoritos mas durante muito tempo não o voltei a ler. Até que no ano passado encontrei "A Febre do Ouro", "Smoke and Shorty" no original. Quando acabei o livro estava rendido. Jack London escrevia muito bem e, sem qualquer cedência à nostalgia, a sua presença na minha lista de favoritos está confirmadíssima.
O que me espanta não é se lhe chamam arte ou não. O que me espanta não são os comentários grosseiros vomitados de alias e thumbnails a corresponder servindo-se de impunidade. Nada disso. O que me espanta é que neste mundo que me enoja tantas vezes ainda hajam duas pessoas que se dêem ao trabalho de chamar o 112 para um desconhecido.
Existem coisas no domínio da física que não consigo entender. Por exemplo, os buracos negros são mesmo difíceis, com o seu horizonte de eventos e gravidade tão forte que não deixa a luz escapar.
A nível social também há fatores nos comportamentos alheios que por vezes me trazem perplexidade. Não me revejo no que muitos portugueses fazem. Estou certo de que será um sentimento comum a muitos.
O programa da Cristina, a joalharia relógio nos pulsos masculinos, o clubismo de ódio, a validade musical dos DAMA, a selfie, o espertalhão no trânsito a passar a fila por fora, o bailarico nos bombeiros, o Instagram usado por adultos, os cães tratados como filhos, as viagens como hobby, etc. Enfim, mais hesitante do que outra coisa, porque não devo julgar o que não entendo e não faz mal a ninguém, sigo, pelos meus dias, admirado. Se a maioria dos assuntos é perene (como é que funciona a mente de quem compra um BMW?), há alguns que são sazonais, como o modo como se fala dos incêndios de verão (“circunscrito”, “rescaldo”, “meios aéreos”). Dentro deste tipo, o voto em branco, que surge de dois em dois anos ou assim.
Quando ouvi falar sobre esse modo de participar em eleições, dediquei uns cinco minutos a pensar na opção e arrumei a questão de imediato. Sou convidado pelos outros cidadãos a escolher os governantes que teremos em comum. Há um número definido de opções e só tenho de assinalar aquela que prefiro entre as propostas. Não se trata de escolher a pessoa ideal, mas sim de escolher alguém, só isso, e ajudo a fazê-lo de bom grado.
Mas o que vai dentro da cabeça de quem vota em branco é um mistério. Sei que é alguém que se dá ao trabalho de se deslocar para votar em ninguém. Parece-me levar qualquer coisa para a cabine de voto, algo dentro de si que quer dizer qualquer coisa. Talvez ache que todos os políticos são imorais, mas, parece-me, que não se tratando de pedófilos, homicidas ou condenados por corrupção, talvez haja nesse julgamento um certo exagero. Ou será que sente uma vontade intrínseca de castigar, uma pulsão que se manifesta num assumir de papel de justiceiro? Ou talvez ache que o seu voto, por ser o seu voto, por ser o voto de uma pessoa tão especial, caraças, é o seu voto!, só pode ser dado a um candidato ou candidata de índole heroica que o mereça. Também poderá ser por motivos didáticos do género “com o meu voto em branco, graças ao meu voto em branco, sobretudo por causa do meu voto em branco anónimo, vocês («Vocês quem?» «Ora, os políticos, claro!» «Quais políticos? Todos?» «Sim. São todos iguais!» «Todos?» «Todos!» «As pessoas não são todas iguais, mesmo dentro de grupos.» «Mas estes são.» «Os políticos?» «Sim, essa corja é toda igual.») eles vão perceber que se andam a comportar mal e, repito, graças a mim, vão mudar o seu modo de estar e passar a fazer as coisas de um modo diferente, de um modo que eu gosto e sanciono.” Além de todas estas hipóteses, penso que deve haver também no votante em branco um prazer qualquer, umas borboletas na barriga, ou parecido, quando olha para o boletim, vota em ninguém e se sente um revolucionário. Talvez vote em branco por causa da adrenalina, não sei.
Seja qual for a razão, o votante em branco parece-me demasiado chateado e estar a levar-se demasiado a sério. No final de contas, os outros cidadãos só lhe estão a pedir para ajudar a escolher alguém, nada mais.
O Estado vê as igrejas como "associações contribuintes". As empresas vêem as igrejas como "nicho de mercado". As pessoas em geral vêem as igrejas como "caçadoras de dízimos".
Como tantos ângulos tão diferentes não admira que estejam todos errados.
Ainda com acne, João Félix joga com a serenidade de um adulto. Ainda que menos esbelto e mais apaixonado, tem um ar de Kaká dos primeiros tempos e não só no aspeto. Gosta de pulular perto da área mas mesmo quando se afasta cheira o perigo. Para as assistências tem um golpe de vista e a suavidade dos 10 clássicos: para o golo, sentido de oportunidade e determinação, que é a confiança em ação. O seu repertório com a bola nos pés é variado e atrativo porque resolve tudo com a naturalidade própria dos craques e, como todo o craque, tem descaramento e brilha mais nas grandes ocasiões. As suas bolas filtradas são delicadas, as suas desmarcações são profundas, as suas aparições na área são fantasmagóricas e os seus remates são como machados. Cada machado, cada árvore; o mesmo que dizer: cada uma das suas aparições tem o valor de golo.
Dizia-se em tempos em que, para se chegar a ter verdadeira realização pessoal, eram precisas três coisas: Escrever um livro; Ter um filho; Plantar uma árvore.
Mas as coisas mudaram. O que é preciso agora é: Ter um prefácio de Ricardo Araújo Pereira; Dar um abraço ao Presidente Marcelo; Fazer um dueto com Madonna.
Nas eleições deste fim de semana na Austrália houve uma vitória surpresa dos conservadores. Todas as sondagens dos últimos três anos estavam, afinal, erradas.
Uma das razões principais apresentadas para os resultados foi a aposta dos Trabalhistas no combate às alterações climáticas. A maior carga fiscal necessária perdeu o braço de ferro com a promessa dos conservadores em baixar impostos e apostar ainda mais nas energias fósseis.
Os australianos tiveram mais receio das políticas climáticas do que do próprio aquecimento global, o que já tinha acontecido em França, com os Coletes Amarelos, cuja existência se deve a uma reação a maiores impostos para combater o Aquecimento Global, e vai acontecendo na Alemanha, com uma cada vez maior preponderância do assunto no panorama político.
A vida de cada um é mais importante do que qualquer abstração. Da ciência climática, acerca da qual ouvi hoje uma notícia acerca de um novo estudo dizendo que afinal o mar não subirá, como se dizia até agora, 1 mas 2 metros até 2100, tornando inabitável a terra agora ocupada por cerca de 140 milhões de pessoas, espero que esteja errada. Se não for esse o caso, e sem uma inovação tecnológica revolucionária nos próximos 5 anos, não haverá qualquer hipótese de sobrevivência para grande parte da humanidade. Em 2050 poderá mesmo estar extinta. Contemplar este cenário custa um bocado. Acho que é por isso que prefiro achar que todas as previsões não passam de erros formidáveis.
Segundo a Revista E, num artigo bem malhado, os adolescentes estão cada vez mais off para o sexo.
Não admira. E até pode ser mau sinal. Colhemos o que semeamos. Se eu tivesse 14, 15 anos, e tivesse duas casas, duas mães e dois pais; Se fosse educado por gadgets; se o Estado do meu país me doutrinasse que afinal eu não sei bem se sou menino ou menina... desconfio que teria a mesma dificuldade ou bem pior.
Para este e para muitos outros assuntos, ser adolescente nunca foi tão difícil.
Uma paráfrase de I Coríntios 6:9-10 vale a um jogador de reguebi australiano a expulsão da seleção nacional. Porquê? Homofobia, diz a comissão disciplinar da federação australiana. Então, apetece perguntar, e os outros sete grupos mencionados não contam? Mas não é esse o ponto. O jogador não insulta , não mostra ódio, não tenta humilhar. Ele limita-se a fazer uma advertência com base numa lei moral que professa. Quem quer presta atenção, quem não quer está à vontade para não fazer caso ou contradizer e criticar. É assim que funciona em democracia. É, não é?
"Acaso não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis; nem fornicários, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbedos, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus." I Coríntios 6:9-10
Entre milhentas teorias Luis-Freita-Lobianas de gente que tenta auto-justificar o seu emprego de comentadeiro ou jornaleiro, a Realidade continua a sua caminhada, implacável, sem cuidar de microagressões e outras mariquices.
Os políticos demonstram, na maior parte do tempo, uma forte e difusa preocupação com a coerência e futuro do projeto europeu. Defendem que é necessária uma maior sensibilização dos eleitores para as questões europeias, até devido ao crescimento do populismo e defesa da democracia. Quando chega a altura da campanha eleitoral para a União Europeia, o tema cai e fala-se em exclusivo, e como é natural, de questões internas como incêndios, Siresp, professores e Joe Berardo.
A nossa classe política tende a atrair gente com perfil de ratazana. Olhamos e pasmamos porque não sabíamos que as ratazanas sabem sorrir. Mas, hei, olhem ali, que gatos são aqueles que estão à entrada do beco?
Há um tipo num dos prédios da rua que se embebeda e arma confusão. Volta e meia aparece a Polícia e ontem lá estava ele às 4 da manhã, algemado e virado para a parede do edifício. Sempre de madrugada, já o vi a enfrentar e insultar grupos, levar porrada, ser ameaçado, cair no chão enlameado, depois de um empurrão, e com medo de levar na tromba de uma rapariga audaz. Um gajo que ainda nem deve ter 40 anos. O álcool leva-o para aquelas situações e sei, por o encontrar a beber logo às 7 da manhã, que irá ser motivo de entretenimento triste até que um dia.
No meio literário há um tipo chamado Diogo Vaz Pinto que mo lembra. É um poeta, editor e crítico que, de vez em quando, lá aparece a arranjar confusão e a querer polémica. Tenho muita curiosidade acerca do personagem porque se apropriou, na peça, do papel de escritor maldito e cliché que vive a vociferar que existe um sistema corporativo nas letras portuguesas que assenta na mediocridade e que não deixa que ninguém com valor entre, o que até, em certa medida, me parece verdade. Diogo é um adulto improvável que insulta com uma facilidade extraordinária e que é prolixo na adjetivação de uma forma que a minha falta de conhecimento do mundo só consegue justificar com a intervenção no ato de um agente invisível e poderoso como muita erva ou depressão crónica ou incapacidade técnica em escrever boa prosa que o terá atirado, como pode muito bem acontecer a qualquer um, para a poesia que debita de dentro de uma poça de ressentimento. Mas isto digo eu, que tenho pouco mundo e poucos livros. Estou só a tentar ter piada à custa de outros e sem qualquer facto que o comprove, embora as fichas que apresentei me pareçam as mais prováveis.
A verdade é que não sei quase nada acerca da comunidade literária e o que sei desgosta-me por razões de temperamento. Todavia, Diogo parece-me ter-se tornado um peluche da mesma, que é o que costuma acontecer nestes casos. Todos, mesmo os auto encartados justiceiros intelectuais desta vida, têm de servir alguém, certo? Nem que involuntariamente aqueles contra quem lutam.
Porque é que alguém se dará ao trabalho destasvivênciasdepois de fazer 20 anos, vá lá, 25 ? Gostaria de conversar com o Diogo para perceber. Será mesmo só uma questão de nível de paixão desmedida pela literatura? Como é que se leva algo tão a sério? Uma religião ainda vá ou os milhares de Brunos Carvalhos desta vida com o seu clubismo capaz de violência. Ah e os amigos dos animais mais extremos e os militantes idiotas úteis da política. Mas Literatura? Arte?
Encontramos-nos por acaso. Conversamos no jardim do edifício, fumando um cigarro. Mário Soares, Eduardo Lourenço, David Mourão Ferreira, Natália Correia. É uma senhora elegante, que responde às minhas questões acerca dos vultos nacionais que conheceu. Fá-lo sem vaidade e isso é de uma grande beleza. As suas impressões, cautelosas talvez de afeto por aqueles que conheceu, são as de quem fala com alguém que sabe que não poderá perceber na totalidade esses tempos de figuras a três dimensões, por contraste às de agora, destes tempos, que com a mão exemplifica como que estando numa página, bidimensionais, e que com um gesto vira para demonstrar a sua falta de substância. E não há um grama de desdém nessa sua opinião. Existe, isso sim, parece-me, somente uma grande noção de que há algo em falta.
Enquanto conversamos, os seus modos pausados e as suas palavras generosas lembram-me os modos do meu pai e a sua alegria em partilhar o tanto que sabe, também assim sem vaidade, também assim repleto de sabedoria e respeito.
Nunca o saberei explicar, e ainda bem, mas encontro em algumas melodias como que vozes iguais, generosas e sábias.
Já começa a chatear serem campeões* semana sim, semana não. Tanta hegemonia até faz impressão. E medo. Nos outros, claro. Mas, há que dizê-lo, sempre levados ao colo. Levados ao colo pelos adeptos a gritar nas bancadas. Pelas exibições fabulosas. Pela mentalidade de serem os melhores. E o serem de facto.
O Sporting Clube de Portugal é, no momento, e provavelmente este ano, o melhor clube da Europa.
(* Campeões da Europa: Goalball, masculinos e femininos; futsal; e agora hóquei em patins!)
A constatação é óbvia: o feminismo é igual ao machismo. Ou seja, ambos os movimentos/sistemas pretendem impor à totalidade da sociedade - homens, mulheres e crianças, as perspectivas e as regras que lhe são mais favoráveis enquanto grupo. O objectivo principal é a supremacia. No caso do feminismo, porque a mulher vem de uma posição subalterna, o desejo de supremacia aparece camuflado sob discursos de libertação, igualdade e humanismo. Mas, como em tudo na vida, quando é tomado poder o disfarce do feminismo cai depressa. O exemplo vem da Islândia, onde parte, reduzida (felizmente!), do sistema educativo é abertamente feminista.
“Uma rede escolar da Islândia promove a separação entre meninos e meninas. O currículo de dissociação de género mantém as crianças separadas por género durante a maior parte do dia com o objetivo de enfrentar as fraquezas de cada um dos sexos, compensando-as. As vantagens deste tipo de modelos são questionáveis.
O sistema Hjalli, assim é chamado este modelo educativo feminista, foi implementado no jardim de infância Laufásborg, no centro de Reiquiavique. Margrét Pála Ólafsdóttir, “feminista convicta”, segundo a descrição do El País, é a criadora do conceito e fundadora de 17 jardins de infância e escolas básicas islandesas que seguem este sistema de separação de sexos.
Nestas escolas é normal as meninas estarem a praticar atividades mais físicas e os meninos a aprenderem a comunicar e a falar sobre os seus sentimentos. Ao El País, Margrét Pála Ólafsdóttir afirma o objetivo de “empoderar” as raparigas, para que acreditem em si mesmas, sejam fortes e façam ouvir a própria voz. Em relação aos rapazes, a defensora do sistema Hjalli refere que quando saírem das escolas, os meninos vão ser os novos feministas da Islândia, considerado há nove anos o país mais igualitário do mundo pelo Fórum Económico Mundial”.
Repare-se como o objectivo não é apenas “empoderar” as raparigas mas também moldar os rapazes aos conceitos feministas. Uma visão totalitária equivalente, em sentido oposto, do machismo. Por isso feminismo=machismo.
E passada uma semana, chega o episódio final iniciado por isto.
Recapitulando, o Governo ameaçou que se demitia e a imprensa e comentadores, antes de saberem mais qualquer coisa acerca do assunto, chamaram a Costa uma espécie de Animal Feroz 2.0, o que ressalta a deja vu, com toda a carga negativa e necessidade de cuidados adjacente.
Os parceiros de esquerda encolheram os ombros e fizeram ar espantado perante o dramatismo, garantindo que não percebiam a razão do xilique uma vez que havia dinheiro suficiente.
A reação do CDS chegou a dois tempos: primeiro criticando o governo pela histeria e depois acrescentando que só aprovaria os tais 9 anos com cláusulas de salvaguarda.
O PSD tardou a falar, dizendo o mesmo acerca das cláusulas e que as contas de Costa estavam erradas.
O Bloco e os comunistas vieram então criticar a direita e garantiram que não iriam cair na sua armadilha e que, ou era tudo ou, como especialistas nesse tipo de contribuição para o bem comum, não era nada.
Os professores, entretanto, agradeceram a força moral dos partidos de esquerda mas garantiram que não era necessário tanto, quase constrangidos pelo excesso de zelo do PCP e do BE, e pediram para deixar passar a proposta da direita.
Por essa altura surgiram números indicando que o impacto da medida seria, afinal, bem menor e que caberia inclusive no défice programado e acordado com Bruxelas.
O Governo reagiu aos números, dizendo que, apesar de os valores usados serem os mesmos, o modo de calcular, para nosso descanso e reforço de confiança nas instituições económicas, é que era diferente, usando mesmo a palavra arbitrário.
Na outra linha narrativa, e ao melhor estilo do Pacto de Varsóvia, os comunistas, que nunca desiludem nos seus modos vintage, respondem ao pedido da tribo Nogueira com uma palmadinha no topo da cabeça e um sorriso pela inocência. É que toda a gente sabe que os comunistas sabem sempre o que é melhor para as pessoas, mesmo que estas lhes implorem o contrário. E, como se faz às criancinhas, tolinhos e pessoas com grande falta de discernimento em geral, disseram não aos professores.
A reta é a final e surgem comentadores a dizer que ninguém sai bem na fotografia, o que quer dizer que o assunto acabou e que há outros agora já mais interessantes na fila, até porque saiu uma sondagem a dizer que a maioria dos portugueses não quer devolver o dinheiro ou tempo ou lá o que é aos professores.
Hoje, acompanhada de mais uma Greve Geral da Função Pública e de escolas encerradas, é dia de votação da famigerada proposta dos mais ou menos 3407 dias, que deverá ser chumbada.