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Small Church

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Lixo

"Estou habituado ao lixo do futebol português" (Sérgio Conceição)

Muito haveria por dizer sobre isto. Fico-me por pouco:

Se está habituado ao lixo, é mau sinal. Não é saudável. Eu, por exemplo, se andar perto do lixo, até porque o cheiro me enoja, tenho a tendência de me afastar, para não ser contaminado. Por isso, se lá ando, é porque, das duas uma: ou tenho interesse nisso; ou está bom assim mesmo.

Outra coisa que deve ponderar é: se está habituado ao lixo, talvez seja porque é um produtor de lixo há muito tempo e/ou trabalha junto a produtores de lixo há muito tempo. Era experimentar mudar de ares. Veria que a distância do lixo melhoraria a sua vida.

Mas não. Está "habituado". Já não faz mal. Não é preciso mudar.

Pela liberdade – contra a intolerância instalada

Há menos de um ano escrevia eu aqui que julgava “que as propostas de Rui Tavares não serão acolhidas pela Assembleia da República. Mas a verdade é que os intolerantes estão cada vez mais afoitos, e tantas vezes o barro é mandado à parede que corre o risco de agarrar”. Em causa estava um projeto-lei que visava proibir e criminalizar terapias de conversão sexual (se tiverem paciência podem ler o post aqui).  Obviamente, o meu otimismo foi atropelado pela realidade e na passada semana o projeto de Rui Tavares, e outros similares, foram aprovados na Assembleia da República. Em breve, quando a lei for publicada, “quem praticar, promover ou publicitar quaisquer práticas ou tratamentos que visem a repressão ou modificação da orientação sexual” ficará sujeito a sanções, que podem ir até à prisão efetiva. É caso para dizer que a intolerância já não está perto, ela está instalada. E quem não seguir a doutrina oficial será, como é regra nas ditaduras, castigado.

De volta

Os andorinhões (apus apus) já chegaram. Ouviu-os domingo à tarde, na varanda, e hoje desafiei a mais nova a irmos procurá-los na zona antiga da cidade. E lá estavam eles, inconfundiveis no seu voo rápido, nervoso e sem descanso. Chegam com a Primavera, vão-se com o Outono, cumprindo o ciclo de sempre. Voltaram. Sejam bem-vindos.

O Eurosport é o Meu Canal Português Preferido

Outra vez...

Mais uma vez, António Félix da Costa (saindo da 11ª posição!), deu uma bigodaça ao ex-Formula 1, e competentíssimo J. E. Vergne, vencendo o primeiro E-Prix disputado em África! Uma das corridas mais bem ganhas que já vi, com emoção e adrenalina do primeiro ao último segundo. Um feito!

E é, talvez, a segunda façanha portuguesa na Cidade do Cabo. 535 anos atrás, ainda maior, Bartolomeu Dias e seus marinheiros dobraram o Cabo das Tormentas, transformando-o em Cabo da Boa Esperança, abrindo ao mundo um novo caminho ao Oriente, desta feita pela via marítima. Desta vez, Também António fecha a porta às tormentas que foram o início de época, para começar uma ótima esperança.

Embora não entenda a deusificação dos heróis da bola - entendo sociologicamente mas não logicamente - como é que o Eintracht querer Nuno Santos, a azia de Conceição, a expulsão de Schmidt e o aniversário de Pepe são mais importantes do que um feito digno de ouvir o Hino Nacional a uma escala global?

O Eurosport é, há anos, o canal que melhor promove Portugal. E isso é muito triste.

Cá vamos nós a caminho do socialismo… e eu não estou a gostar - VIII

A maior carga fiscal de sempre. O Estado obeso, cada vez mais obeso, precisa de ser alimentado. Por isso, somos forçados a partilhar com ele, em fatias bem generosas, o resultado do nosso esforço. Ou, se calhar, sou eu que estou a ver mal as coisas.  Porque no socialismo o dinheiro é do Estado. Todo o dinheiro. Então, em vez de me queixar, talvez deva, antes, estar grato ao Governo por nos deixar ficar com um pouco daquilo que angariamos com o nosso trabalho. Sim, já faltou mais para agradecermos por não nos tirarem tudo.

Cá vamos nós a caminho do socialismo… e eu não estou a gostar - VII

A maior dívida pública de sempre. Os meus filhos e os meus netos amarrados a um encargo que irá sufocar a sua vontade de melhorar – qualquer “tempo de vacas gordas” servirá, primeiro que tudo, para abater nos encargos da dívida. Porque nos condenaram assim? irão perguntar eles. Não foi por inaptidão ou por prosaico azar, não. Foi deliberado. A dívida serviu para comprar votos, para ir mantendo o partido no poder. “Quem vier depois que feche a porta”, pensaram, e, quais Pilatos, lavaram as mãos.

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